Bancários protestam contra plano de desmonte do Banco do Brasil

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SUL FLUMINENSE

Em resposta ao Banco do Brasil pelo anúncio da abertura de programas de demissão voluntária e o fechamento de 361 unidades, os trabalhadores do Sul Fluminense realizaram nesta sexta-feira, dia 15, manifestações contra o plano de desmonte da instituição financeira. De acordo com informações contidas no site do Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, a entidade apoia o ato.

O primeiro dia de manifestação foi concentrado nas agências de Volta Redonda, Resende, Porto Real e Piraí. Durante o ato, funcionários se vestiram de presto para manifestar a indignação, além disso, diretores do sindicato distribuíram uma carta aberta à população detalhando sobre a intenção do governo de desestruturar o banco para então privatizá-lo. Também ocorreram reuniões com os funcionários das agências para tratar dos principais problemas que a proposta do governo traz aos trabalhadores do banco. O movimento também aconteceu de forma virtual através do tuitaço com a hashtag #MeuBBvalemais.

As manifestações estão sendo organizadas pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (COEBB), Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e os sindicatos.

De acordo com o diretor presidente do Sindicato, Júlio Cunha, outros atos estão sendo planejados com a finalidade de reagir ao processo de precarização do atendimento no Banco do Brasil, além de mostrar a população as reais intenções do Governo Federal ao propor as mudanças no BB. “Nosso país vem vivendo momentos extremamente complexos, com as constantes ameaças de retirada de direitos dos trabalhadores. Os bancários têm lutado e resistido e dessa vez não será diferente. Vamos nos unir ainda mais para impedir a privatização do Banco do Brasil”, avalia.

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A ‘reestruturação’ do BB foi anunciada pelo Governo Federal e prevê uma série de medidas que prejudicam os funcionários e a população, como o encerramento das atividades de 112 agências, a transformação de 243 agências em postos de atendimento, a redução do número de caixas e o Plano de Demissões Voluntários (PDV), que tem por meta demitir cinco mil trabalhadores do banco em todo o país em plena pandemia do novo coronavírus.

 

 

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