SUL FLUMINENSE
Nessa semana, em suas caminhadas por cidades da região, o candidatado a deputado estadual Baltazar (PDT) tem falado sobre sua preocupação com o alto número de casos de feminicídio no país e na região. Ele lembrou que no Brasil, somente no ano passado, foram mais de 1,1 mil assassinatos de mulheres. Para ele, a legislação precisa de atualizações, como por exemplo, não prevê a progressão da pena. Embora a lei seja federal, ele pretende abrir em seu mandato um espaço de luta em defesa da vida e das mulheres. “Quero fazer um mandato muito participativo com diversas esferas da sociedade e sobre diversos assuntos”, afirmou o candidato.
Baltazar afirmou que mesmo a lei sendo federal pode abrir um espaço na Alerj para manter acesa a luta e abrir espaço para discussões, além de articular para atualizações necessárias em Brasília. “Há ainda muita conscientização a ser feita. A luta começou há 12 anos com a aprovação da Lei Maria da Penha, há três anos com a Lei do Feminicídio, mas ainda não terminou. A sociedade é muito machista e ainda não há igualdade entre homens e mulheres. Por isso quero fazer do meu mandato esse espaço de luta em defesa da vida e das mulheres”, destacou.
Essa semana o candidato cumpriu agenda em diversas cidades da região, como Volta Redonda, Barra do Piraí e Quatis. Na agenda deste sábado percorrerá a feira do bairro Aterrado e no domingo na Vila Santa Cecília. “Estar em diversas cidades significa que pretendo ser um deputado regional, em defesa da região pela reconstrução do estado. Já conheço a região e quero ouvir das pessoas o que elas precisam que seja feito em cada localidade”, concluiu.
