Bairros de Barra Mansa afetados pelas chuvas ainda passam por limpeza

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BARRA MANSA

As equipes do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) e da Defesa Civil, ainda seguem realizando a limpeza e fiscalização nas vias que foram mais afetadas pelas chuvas, que atingiram a cidade no mês de abril, há mais de um mês. Foram mais de 100 imóveis interditados e o trabalho tem sido realizado desde então. Alguns bairros como Barbará, Ano Bom, Boa Sorte, São Luiz e Nova Esperança, já estão quase totalmente recuperados. Ainda faltam cerca 1,5 mil metros cúbicos de terra para retirar em todo o município.

Nessa semana, as equipes visitaram os bairros Ano Bom, Getúlio Vargas, Nossa Senhora Aparecida e Vale do Paraíba. A intenção é que o serviço de limpeza e remoção da terra comece no máximo em dez dias.

Segundo o coordenador de Resíduos Sólidos do Saae, Jackson Rabelo, além da limpeza os bairros atendidos receberão pintura. “Falta à limpeza de outras regiões, como São Pedro, Jardim Marilu, Santa Clara, São Domingos, Siderlândia, grande parte da Região Leste, entre outros”, disse.

Jackson ainda explicou sobre a demora em retirar a terra das ruas. “Isso está levando um tempo, pois não há recursos para colocar tantos caminhões nas ruas, por isso o serviço está sendo feito de vagar”, esclareceu, afirmando que um dos bairros que ainda precisam de muita manutenção é o Vila Elmira. “A intenção é retirar toda a terra, pois se chover forte novamente, isso virará lama e pode entupir o sistema de drenagem, causando ainda mais transtornos”, completou.

Para o coordenador da Defesa Civil do município, Sérgio Mendes, ainda há um serviço de acompanhamento da equipe nas áreas onde houve um maior número de residências interditadas. “Ao todo mais de 100 imóveis foram interditados, estamos ainda atendendo algumas demandas que foram solicitadas no período da chuva, nosso compromisso com a população é de manter a segurança de todos, por isso vamos continuar esse trabalho até que todo o município seja fiscalizado”, ressaltou.

OBRA DE RETENÇÃO

Serginho ainda atestou que para que as pessoas voltem para suas residências, é necessária uma obra de retenção. “Existem casas que são interditadas e o morador não sai e não realizam manutenções, isso é um risco. Nós orientamos a retirada, e em casos eminentes, podemos forçar a saída desses moradores, mas não é uma atitude que costumamos a tomar em caos mais leves. A gente tem o documento que comprova e nos respalda, de que a pessoa foi avisada, mas quis correr o risco”, explicou.

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