Autistas têm direito à educação garantido por lei e formação de profissionais é essencial para o aprendizado em sala de aula 

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RESENDE
No próximo dia 02 de abril, é Dia Mundial de Conscientização do Autismo, data criada para alertar a sociedade sobre a luta pelos direitos de quem é diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 70 milhões de autistas em todo o mundo e 2 milhõ es no Brasil, e entre seus direitos, garantidos por lei, está o acesso à educação.

– Como qualquer outra pessoa, o autista tem direito ao acesso à educação, e é um dever dos educadores se informarem e se prepararem para receber esses alunos nas escolas, diz a coordenadora do curso de Pedagogia da Estácio Resende, Carollini Graciani.

Pensando na preparação desses futuros profissionais, a Estácio Resende realizará uma live, nesta terça-feira (30), a partir das 19h30, com uma das referências no assunto na região Sul Fluminense, a psicopedagoga Raquel Vitorino, fundadora do Instituto CREDE – voltado para reabilitação e educação de pessoas com deficiência – e especialista em Educação Especial e Autismo.

O evento on-line gratuito, intitulado Pedagogia e Autismo, será transmitido pelo Instagram @estacioresende, e é voltado para alunos do curso de Pedagogia de qualquer instituição de ensino do país, além de profissionais da área de Educação interessados pelo tema. “As escolas precisam (por lei) ter um mediador em sala de aula para acompanhar uma criança autista, e que normalmente são estagiários de cursos de Pedagogia. Na Estácio, os estudantes da graduação têm uma disciplina voltada para educação especial, mas dar acesso aos futuros pedagogos a informações de uma profissional que tem em seu currículo as melhores capacitações do país em Educação Especial é de extrema importância para sua formação”, destaca Carollini, acrescentando que a profissional convidada falará sobre técnicas específicas aplicadas a crianças autistas e estratégias p ara lidar com seu comportamento e suas necessidades em sala de aula.

Para Carollini, é essencial que profissionais de Educação se capacitem no tema, ajudando na inclusão de crianças autistas no ensino regular e seu desenvolvimento. “Um profissional que conhece as técnicas educacionais para atuar com um autista, analisando seu comportamento e sua individualidade, consegue planejar um método de ensino específico para que essa criança possa realmente aprender. Essa habilidade do pedagogo pode mudar a vida de uma criança autista e colher resultados muito avançados no aprendizado”, conclui.

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