A Câmara Municipal sediou no último sábado, dia 24, a segunda audiência pública sobre o Plano Diretor. O vice-prefeito Maycon Abrantes fez a abertura do evento, que teve como objetivo debater com a sociedade melhorias na lei que funciona como ferramenta no estabelecimento das diretrizes para o desenvolvimento urbano da cidade.
Durante a audiência, foi apresentado um resumo sobre a legislação urbana do município e também um diagnóstico de todo o trabalho realizado durante 2017 visando a revisão do plano. O diretor de planejamento urbanístico do IPPU, Gervasio de Almeida Júnior; e o diretor do departamento de informática e tecnologia do IPPU, Luiz Eduardo Figueiredo; foram os mediadores do debate.
Foram cinco temas apresentados: Macrozoneamento; Revisão do Uso do Solo (duas vezes); Parcelamento de Solo e Código de Obras. Cada tema foi debatido durante trinta minutos e em seguida o microfone ficou a disposição da população presente para sugestões, críticas ou reclamações.
A bióloga Lígia Sánchez, representante do CRBio (Conselho Regional de Biologia), participou dos debates. “O Plano Diretor é de fundamental importância para o município e com certeza deve conter contribuições técnicas, por isso eu fiz questão de participar. Os temas são muito importantes e a sociedade deve participar”, comentou Lígia.
O professor William Gomes, da UGB (Universidade Geraldo Di Biase), trouxe os alunos do curso de arquitetura e urbanismo para participar dos debates. “Nós temos essa disciplina no curso, eu achei bem produtiva a gente poder participar, pois trata de assuntos que nós já estamos dominando e podemos dar a nossa contribuição também”, comentou a aluna Evellyn dos Santos Martins.
“Arquitetura e urbanismo numa cidade não são apenas sinônimos de beleza, tem impactos também na saúde, no meio ambiente e na preservação do patrimônio”, disse a aluna Ketley Aparecida Dias da Silva.
O prefeito Samuca Silva (Podemos) destacou a importância da revisão do Plano Diretor, que precisa ser revisto a cada dez anos. “O plano diretor é o principal instrumento para orientação e organização da gestão territorial do município, em estreita sintonia com as diretrizes de desenvolvimento social e econômico. É um plano que estabelece caminhos para o crescimento e a melhoria das condições de vida dos cidadãos”, destacou o prefeito.
