BARRA MANSA/ESTADO
O presidente da Fundação Cultura Barra Mansa, Marcelo Bravo, participou na manhã desta terça-feira, 05, da audiência pública promovida pela Comissão de Cultura da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. O encontro ocorreu de forma online e serviu para discutir o balanço das ações implementadas em 2021 e conhecer o planejamento para 2022 da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Na oportunidade, Bravo comentou sobre a dificuldade de proponentes culturais no interior. “Penso que isso se deve não pela falta de capacidade técnica, mas principalmente pelo distanciamento das empresas, na crença de que não podem participar dos benefícios, já que recebem concessões do Governo do Estado e que estariam impedidas de acumular eventual novo benefício”, destacou o presidente da Fundação, ressaltando que é possível empreender mais esforços para capacitar e dialogar com esses investidores.
Além de Marcelo Bravo, participaram da reunião o conselheiro estadual Oswaldo Castro, a secretária de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio, Danielle Barros, e a recém eleita presidente do Fórum Regional de Cultura, Tatiana Nahon, que avaliou positivamente o encontro. “Eventos como esse é uma forma de a gente ter as informações fidedignas e concretas do que está na mente de quem conduz a política cultural no âmbito do nosso Estado, e assim, levar essas informações aos integrantes dos Fóruns de Cultura e aos municípios e assim construir uma rede de políticas públicas municipais, regionais e estaduais de acordo com o planejamento da Secretaria de Estado de Cultura”, disse.
A secretária Danielle Barros corroborou com as análises de Marcelo Bravo. “Os municípios, de fato, não conseguem fazer com que as empresas do interior apoiem projetos desenvolvidos no interior. Capacitar contadores e advogados das empresas é fundamental para que isso ocorra. Já existem alguns benefícios fiscais direcionados a instalação desses empreendimentos nos municípios. Está sendo analisada uma revisão na lei para que os processos de benefício fiscal possam conter outros incentivos, garantindo, inclusive, que a empresa possa abater os 3% de ICMs”, concluiu.