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Audiência debaterá possibilidade de moradores terem que deixar residências na Vila do Abraão

Por Carol Macedo

Câmara de Angra dos Reis quer saber da Uerj sobre possível despejo; segundo universidade, ocupantes de casas são ex-funcionários do Estado e muitos não tem autorização para uso

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ANGRA DOS REIS

Cerca de 30 famílias que moram em residências que localizadas em terras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) no Abraão, na Ilha Grande, podem ter que deixar os locais onde vivem. Acontecerá uma audiência pública o dia 21 de agosto, às 14 horas, na Câmara de Vereadores, para debater essa questão. Foram convidados representantes da universidade e outras autoridades

Segundo o convite da audiência, o tema será “Contraproposta de desapropriação e despejo de moradores”. A Mesa Diretora quem é deu entrada no pedido para a reunião. Segundo o presidente da câmara, Rubinho Metalúrgico, o pleito surgiu após demanda apresentada pelos próprios moradores. “Há um impasse com as residências dos filhos dos funcionários da época. Fizemos o pedido de audiência pública para que possamos entender o problema. Não dá nem para estimar perder o local onde vive. Tem gente que mora há muitos anos lá, os pais foram funcionários da universidade a vida inteira. As pessoas já receberam pedido para deixarem as residências e estão bem assustadas”, destacou Rubinho.

Para o presidente, o intuito de uma audiência pública é trazer à tona realidade de muitas situações, dando a devida transparência e explicação para a população. “Já fizemos diversos debates envolvendo a Braslfels, Eletronuclear, o porto. São temas que envolvem diretamente a empregabilidade. Dessa vez vamos tratar sobre dignidade as pessoas. É o trabalho do Legislativo promover esses debates”, apontou Rubinho.


POSIÇÃO DA UERJ

Ao A VOZ DA CIDADE, a Uerj informou que as pessoas que estão nas casas não são ex-funcionários da universidade, mas sim são ex-servidores do presídio que havia na Ilha Grande na época. “São servidores do Estado do Rio de Janeiro”, diz a nota.

Foi frisado pela Uerj que não se trata de desapropriação. “Algumas pessoas não possuem autorização de uso do imóvel. Cabe à Uerj zelar por esses bens imóveis. No que diz respeito aos que não possuem autorização legal, a Universidade está demandando judicialmente. A Justiça decidirá após analisar os processos”, destacou.

Sobre o que será feito no local, a universidade informou que as casas são devolvidas para os legítimos cessionários ou utilizadas como apoio administrativo às pesquisas científicas da Uerj.

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