BARRA MANSA
O presidente da Ordem dos Advogados de Barra Mansa (OAB-BM), Aluízio Perez, vem mais uma vez ao lado da sua vice, Juliana Fernandes, disputando a presidência da casa na Chapa 2. A dupla deseja ar continuidade aos trabalhos realizados no primeiro mandato. Segundo Aluízio , mesmo assumindo o cargo durante a pandemia, dos 34 projetos prometidos em sua primeira candidatura, conseguiu realizar quase todos, faltando apenas três.
Aluízio Perez ressaltou que em sua gestão foram criadas mais de 30 comissões, dando mais representatividade para os advogados, como, por exemplo, a comissão LGBTQ+. Ele lembrou ainda que antes de assumir, a comissão da mulher tinha apenas seis integrantes e agora conta 60 pessoas.
“É importante lembrar que a pandemia nos pegou de surpresa, assim como o resto do mundo, logo no início da minha gestão. E mesmo assim conseguimos dar seguimentos aos trabalhos e as propostas que me propus”, disse, citando um dos seus projetos que ainda não foi finalizado, por conta da crise global. “O projeto é para elevar a segunda entrância de Barra Mansa para entrância especial. Já era para estar concluído, mas a pandemia atrasou os trâmites. A previsão agora é que isso saia entre 12 e 30 de novembro”, relatou.
A elevação da entrância, segundo Aluízio, é um projeto que sonha há algum tempo, uma vez que isso possibilitaria que os trabalhos na Justiça andassem mais rápido, com mais funcionários. “Os juízes preferem seguir carreira em uma comarca menor, em uma cidade com a população menor e ter os mesmos benefícios de uma comarca do Rio de Janeiro, por exemplo”, explicou.
O segundo projeto que Aluízio afirmou que dará seguimento caso seja reeleito, é a alteração do Pagamento de Pequeno Valor (RPV), que atualmente se encontra em até oito salários mínimos. “Esse foi outro projeto que não teve andamento por causa da pandemia. Mas vamos continuar empenhados. A perspectiva é um aumento entre nove e 30 salários mínimos e obviamente queremos o maior valor, faremos o possível”, disse.
O último era um projeto para mudar a Ordem para perto do Fórum. Contudo, de acordo com o presidente da Casa, esse projeto perdeu a finalidade, uma vez que a pandemia agilizou o processo eletrônico, fazendo o movimento no Fórum cair.
“Temos também a intenção de implantar a OAB itinerante, onde colocaremos um jovem estagiário da Ordem, para comparecer aos escritórios dos idosos e mais carentes, que têm dificuldades com a tecnologia, para ajudá-los a manusear os processos eletrônicos”, finalizou.
