Ator de Volta Redonda brilha na Marquês de Sapucaí

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VOLTA REDONDA/ESTADO

Desde criança o jovem Fábio Lacerda já conquistava os palcos do Sul do Estado. A estreia do ator foi aos oito anos de idade na Companhia Arte em Cena de Volta Redonda, onde atuou por um período de 12 anos. “Ali miúdo já entendi que meu lugar de voz era no palco”, lembra Fábio.

Hoje aos 27 anos o ator conquistou a Marquês de Sapucaí! Na comissão de frente da escola Paraíso do Tuiutí, agremiação da Zona Norte do Rio, Fábio interpreta o Bode Ioiô. Papel de destaque no enredo da vice-campeã de 2018, que para este ano aposta na crítica social para conquistar o sambódromo. “Com ironia e sarcasmo a escola conta em seu enredo chamado O salvador da pátria a história do Bode Ioiô um bode boêmio que chegou a ser eleito em Fortaleza em 1920. Tudo na base da brincadeira, traçando paralelos com nossa política atual”, adianta Fábio.

A atuação do ator de Volta Redonda poderá ser conferida na segunda-feira, dia 04 de março.  Paraíso do Tuiutí será a quinta escola a desfilar. Foi um total de três meses e meio de ensaio e preparação intensas para o desfile, e na contagem regressiva para o grande dia a ansiedade fala alto. “É uma responsabilidade enorme ocupar esse posto, uma vez que um dos critérios de pontuação da escola é justamente a comissão de frente”, explica o ator.

Há sete anos Fábio reside no Rio de Janeiro onde se formou ator pela Martins Penna, e em Circo pelo Circo Crescer e Viver, já participou da gravação de um episódio da série Meu Passado me Condena do canal a cabo Multishow com Fábio Porchat e Miá Mello e por duas vezes desfilou na Viradouro – primeiro como ala e em seguida no carro abre-alas. Mas foram as raízes da cidade de Volta Redonda que abriram as portas da agremiação Paraíso do Tuiutí para o jovem. “Agradeço muito o coreógrafo da comissão de frente Felipe Moreira e a professora do Ballet Gacemss Melissa Lima pela oportunidade de estar presente no desfile, foi através de um trabalho dos dois no Teatro Gacemss, em Volta Redonda, que meu nome surgiu como possibilidade para o papel, que caiu como uma luva”, conta Fábio.

 

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