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Atividades em alusão ao ‘Janeiro Roxo’ são realizadas em Volta Redonda 

Primeiro mês do ano é dedicado à conscientização, prevenção e tratamento da hanseníase

Por Roze Martins
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VOLTA REDONDA

A Prefeitura de Volta Redonda, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promove neste mês a campanha Janeiro Roxo, voltado para conscientização, prevenção e tratamento da hanseníase. A programação, realizada pelo Programa de Controle de Hanseníase (PCH), do Centro de Doenças Infecciosas (CDI), busca desmistificar a doença, orientando a população sobre sinais e sintomas, permitindo o diagnóstico precoce e incentivando os pacientes durante seu tratamento. A iniciativa também quer combater o preconceito.

Durante o mês de janeiro, profissionais e usuários das unidades de saúde do município, além dos funcionários da sede da secretaria, vão participar de palestra para conscientização e atualização da hanseníase em Volta Redonda. A dermatologista do CDI, Lena Erickson Teixeira Mazoni, acompanha a atividade e realiza consulta em caso de alguém apresentar manchas na pele.

Os profissionais do Programa de Controle de Hanseníase já passaram pelas unidades da Atenção Primária em Saúde dos bairros Volta Grande, Monte Castelo e Vila Brasília, e ainda pela sede da SMS. Na terça-feira, dia 21, a palestra será para funcionários do Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), no Retiro; na quarta-feira, dia 22, o evento é na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do Padre Josimo; e no dia 27 (segunda-feira) a atividade acontece no Hospital Dr. Nelson dos Santos Gonçalves (HNSG), no Aterrado.

O coordenador do Programa de Controle de Hanseníase, Diogo Antônio de Oliveira, que também esteve junto com a dermatologista no térreo da Biblioteca Municipal numa ação de conscientização da população, reforça que o objetivo da ação é levar informação à população para desmistificar a doença.

“A hanseníase tem cura e o tratamento é disponibilizado de forma gratuita e exclusiva no SUS (Sistema Único de Saúde). E o quanto antes a doença for diagnosticada, mais rápido o início do tratamento e maiores são as chances de cura sem sequelas. O paciente deve procurar uma unidade de saúde mais próxima da sua residência ao notar qualquer sintoma”, falou Diogo, lembrando que hoje temos nove casos em tratamento no município e 36 pacientes em acompanhamento contínuo no CDI por apresentarem sequelas por conta da hanseníase.

Doença e o tratamento


A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujos principais sintomas são: manchas na pele com diminuição ou alteração da sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil, podendo causar comprometimento dos nervos periféricos, nas mãos, pés ou face, sensação de formigamento, fisgadas ou dormência e diminuição dos pelos e suor.

Ao notar algum desses sintomas, a pessoa deve procurar a unidade da Atenção Primária em Saúde mais próxima de casa para avaliação. Caso o exame físico não seja conclusivo, é possível fazer uma baciloscopia ou exame de imagem para confirmação. O médico da unidade básica também pode, em caso de dúvida, encaminhar o paciente para o dermatologista do Centro de Doenças Infecciosas.

Confirmada a doença, o médico dermatologista do CDI é responsável por receitar o medicamento preconizado pelo Ministério da Saúde e fornecido pelo governo do estado com exclusividade para o paciente – antibioterapia específica. Durante o tratamento, que pode durar de seis meses até um ano, outros profissionais também fazem o acompanhamento de acordo com a necessidade de cada um. Sem o tratamento adequado, a pessoa pode ter incapacidades físicas e deformidades.

O paciente pode contar com o serviço de fisioterapia, uma vez que a doença acomete os nervos e pode causar perda dos movimentos. Faz parte do tratamento o atendimento com uma nutricionista para adequar a alimentação e não ocorrer interações alimentares e nem desconforto pelo uso da medicação, além do acompanhamento com a dermatologista.

Contágio

O contágio da hanseníase se dá pelo contato com o bacilo Mycobacterium leprae, transmitido por convívio próximo e prolongado de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para outra, através das vias aéreas, por meio das gotículas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro. Pode atingir homens e mulheres, adultos e crianças, de todas as classes sociais.

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