VOLTA REDONDA
Uma reunião realizada na quarta-feira, dia 20, na sede da Associação de Aposentados, no bairro Vila Santa Cecília, serviu para definir a volta dos grupos de convivência da Secretaria Municipal de Ação Comunitária (SMAC). Com a presença de coordenadores de vários bairros, ficou decidido que o retorno das atividades será nos meses de agosto e setembro, seguindo a escolha de cada grupo.
A coordenadora do Grupo de Convivência Esperança, do bairro Monte Castelo, Sirlene da Silva Gonçalves, estava animada com a volta das atividades. “Estávamos sentindo muitas saudades desses encontros. Eles são muito importantes para que a gente não entre em depressão. Eu, por exemplo, que moro sozinha, faço desses encontros um local para desabafar e contar sobre meu dia a dia”, disse a coordenadora.
IMUNIZAÇÃO DA POPULAÇÃO MAIS IDOSA
O retorno dos 62 grupos de convivência, que estavam sem se reunir desde o ano passado devido à pandemia, só será possível graças à imunização da população mais idosa e da abertura dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Todas as unidades passaram ou estão passando por reformas. Nos bairros que ainda não possuem Cras, a Smac irá viabilizar outro local para os encontros.
O secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, ressalta que a segurança dessas pessoas é prioridade. “É importante ressaltar que vamos seguir todos os protocolos de combate a Covid-19, como distanciamento, uso de máscaras e álcool em gel. Vale lembrar que quase cem por cento desse público já tomou as duas doses da vacina. Queremos retomar todas as atividades que já existiam e vamos implementar outras”, disse Munir.
MOMENTO DE UNIÃO
O vereador Paulo Roberto Costa Docca, o Paulino AP, que também estava presente no encontro, destacou que esse momento é de união. “Precisamos nos unir para voltar com todos os programas que já existiam na nossa cidade, durante o governo do prefeito Neto. Queremos devolver a vocês, que construíram a nossa cidade, a energia que sempre tiveram, através das mais diversas atividades físicas e intelectuais”, disse o vereador.
Destinado a pessoas a partir dos 60 anos, os Grupos de Convivência melhoram o relacionamento inter e intrapessoal, aumenta a qualidade de vida e permitindo a autonomia dos idosos. Para acompanhar as ações realizadas os grupos contam com o apoio de uma equipe técnica composta com facilitadores, assistente social, psicólogas, além de um coordenador.
PORTA DE ENTRADA DA ASSISTÊNCIA
Acompanhado pelo Cras, que é a porta de entrada da assistência, através das ações técnicas e de orientação social, os Grupos de Convivência contam com oficinas de inclusão produtivas, que tem como finalidade gerar renda aos participantes, além das oficinas de serviços como violão, teatro e inclusão digital. Durante os encontros são discutindo os direitos, deveres, as ações de empoderamento, além de trabalhar a autonomia física, emocional, questões sociais de respeito à família, entre outros assuntos ligados a Terceira Idade.