VOLTA REDONDA
Foi realizada nesta semana a plenária para avaliação das atividades do primeiro semestre de 2025 do Movimento Pela Ética na Política de Volta Redonda (MEP-VR). O evento avaliativo, coordenado pela diretora de Ensino, Joan Myrrah, e a coordenadora pedagógica, Nirlene Pirassol Tepedino, foi realizado na sede do Movimento, no bairro Niterói.
Durante a reunião, os participantes destacaram sobre o cenário socioeducacional no Brasil, em Volta Redonda. A reflexão apontou várias questões relativas aos gargalos na política em geral. Paulo Ricardo, coordenador da área exata, destacou: “Há um certo abandono das universidades e dos institutos federais, somado à questão da fraca compreensão e aplicação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI), no processo de ensino, como bem lembrou a professora Marcele”, enfatizou Paulo Ricardo. A 17ª Romaria Inter Religiosa da Terra e das Águas, promovida pela CNBB-Leste I, realizada dia 5, foi lembrada por Henry Coutinho, conselheiro.” Foi um momento místico e de muita mobilização em defesa do planeta”, lembrou Henry.
PONTOS INTERCONECTADOS
Na sequência foram enumerados os pontos interconectados a linha dos projetos: socioeducacional, socioambiental e Étnico Racial do Movimento. As diferentes atividades extraclasse relacionadas ao processo de ações integradas e interdisciplinares evitaram a evasão. “As atividades têm animado os estudantes, tanto que não houve a evasão como dos anos anteriores no período de maio e junho. Também o espaço físico ampliado em Niterói, fez reforçar o pertencimento à Escola MEP, tem sido um refrigério para eles”, destacou a professora Joan Myrrah .
O coordenador do Polo Retiro, Daniel Cruz, na mesma linha, ressaltou que a evasão diminuiu. “Há mais continuidade e presença, embora haja algumas lacunas, até de alguns professores, questão que temos conseguido ajustar. O empenho da Sônia no acompanhamento dos estudantes, tem feito a diferença”, ressaltou Daniel Cruz. As professoras Edmara, Marcele, Abigal e Herlaine lembraram da dificuldade dos estudantes no trato das questões ligadas ao efervescente cenário político atual. Contudo, os esforços de conexão com as diferentes realidades com as mais de 20 atividades extraclasses na Escola MEP, como as visitas às instituições, palestras, aulas de campo, aula no Teatro e encontro com autoridades tem feito ajudado.
INDICADORES PARA O 2º SEMESTRE
O conjunto de voluntários apontaram as principais coordenadas das atividades para o 2º semestre, rumo ao Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM, em novembro. Eixo dos trabalhos, compromisso, integração e continuidade. Na retomada das aulas, no dia 4 de agosto, com debates e reflexões unificadas na sede do MEP sobre a questão racial, dia 4; Comissão Étnico Racial, meio ambiente no dia 5; Equipe Socioambiental e ‘Sarrau Poético, no dia 6, e Equipe de Linguagem, em conexão com a Coordenação Pedagógica.
Foi indicado ainda que durante o 2º semestre trabalhar junto aos estudantes experiências ligadas à auto-estima, a importância da presença continuada e senso de limite, associado à dedicação às propostas de ensino, como a realização de ‘pesquisa avaliativa’ junto aos estudantes e professores e no campo sociopolítico, incentivo à participação da segunda Pesquisa Pré-Eleitoral em setembro, em parceria com UFMG- Sociologia e UFF-Adminitração e 5, além da retomada da terceira edição do Pré- Vestibulinho Social, com estruturação da equipe na segunda quinzena de agosto. O professor Pierre Stoduto, o mais novo voluntário no MEP, em sala, declarou que o MEP é uma força para ele e para os outros. “Agradeço a acolhida e a oportunidade”, comentou Pierre. Atualmente, a média de idade dos voluntários do MEP gira em torno dos 42 anos, a terceira geração dos nascidos em Volta Redonda.

