Atendimentos para exames de ressonância magnética para rede pública da região começam em outubro

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VOLTA REDONDA

Foi finalizado o processo de compra de aparelho de ressonância magnética por parte da Prefeitura de Volta Redonda. A informação foi dada ontem pelo deputado delegado Antonio Furtado (União), que destinou uma emenda parlamentar no valor de R$ 6,4 milhões para a aquisição do equipamento. Os atendimentos para toda região, segundo a previsão, começarão em outubro.

O aparelho será instalado no Hospital Regional do Médio Paraíba Drª Zilda Arns Neumann, no bairro Roma. Segundo Furtado, a unidade foi escolhida para abrigar o equipamento em razão da sua localização, que permitirá que moradores de outros municípios tenham acesso facilitado. O hospital é margeado pela Rodovia Presidente Dutra (BR-116). “Somamos esforços, conseguimos essa grande conquista. É um sonho realizado e o fim de uma demanda reprimida, que impedia os pacientes de realizar o procedimento com a rapidez necessária. Esse aparelho ajudará muitas pessoas, de toda a região, que precisam de um exame específico, como a ressonância”, destacou.

O Sul Fluminense, de acordo com o último censo do IBGE, tem aproximadamente 1.090.061 habitantes. Nenhum dos municípios tinha esse equipamento de ressonância magnética. A necessidade de exames dos pacientes é suprida por convênios particulares, o que acaba gerando aumento no tempo de espera para a realização do procedimento e maior custo para as cidades.

O deputado considera a aquisição do aparelho uma iniciativa pioneira e um grande avanço na detecção precoce de problemas de saúde, completando que o equipamento possibilitará tratar de forma mais rápida e evitar possíveis agravamentos. “A ressonância produz imagens com alta resolução das estruturas internas do corpo. Tem uma abrangência maior para registrar a imagem da área analisada e consegue captar mínimas alterações. Isso favorece o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento e a recuperação do paciente. Estamos falando de um exame que oferece um diagnóstico preciso, evitando que o paciente repita outros procedimentos. Por não contar com radiação, permite que grupos de risco, como grávidas e pessoas com a imunidade baixa, possam realizar o exame de forma mais segura”, concluiu.

 

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