Assistência Humanitária da ONU destina US$ 40 milhões para combater ebola

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REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

As Organizações das Nações Unidas (ONU) destinaram US$ 40 milhões para combater o ebola no noroeste da República Democrática do Congo (RD Congo), que está enfrentando um novo surto na província de Equatoria.

Em comunicado, na segunda-feira, dia 9, o chefe para Assistência Humanitária da ONU informou que a quantia será liberada pelo Fundo Central de Resposta de Emergência (Cerf). A nação africana tem ainda o maior surto de sarampo do mundo.

Na semana passada, o governo congolês informou pelo menos quatro mortes provoca pelo vírus do ebola em Mbandaka, na província de Equatoria. O surto de ebola começou em meados de 2018 e já matou mais de 2,2 mil pessoas.

A verba de US$ 40 milhões do Fundo de Emergência servirá para reforçar o apoio aos sobreviventes de ebola, estabelecer sistemas de alerta e vigilância nas comunidades e melhorar os mecanismos de resposta. Além disso, os congoleses afetados receberão abrigos, alimentos e serviços de água, saneamento, saúde e educação.

Comunidade global

O subsecretário-geral Mark Lowcock disse que o que ocorre na República Democrática do Congo é um forte lembrete de que a comunidade global não pode esquecer de outras crises humanitárias que existiam antes da pandemia.

Por várias vezes, a RD Congo esteve perto de anunciar o fim do surto de ebola no país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda esperar 42 dias após o último paciente receber a confirmação de um teste negativo.

O Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) afirma que é preciso construir a capacidade congolesa de combater o ebola, criada durante o surto, e reforçar o sistema de saúde do governo com base no cuidado universal de saúde.

A verba de US$ 40 milhões se junta a uma liberação anterior de US$ 30 milhões para emergências subfinanciadas na localidade.

Desde o surgimento do Fundo Central, centenas de milhões de pessoas já foram atendidas em mais de US$ 6,5 bilhões em 104 países e territórios.

 

* Silas Avila Jr – Editor Internacional

 

 

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