Anulação da Operação Cadeia Velha poderá trazer Albertassi novamente ao cenário político

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SUL FLUMINENSE

Na segunda-feira, dia 15, o Tribunal Regional da 2ª Região divulgou que, a Operação Cadeia Velha, deflagrada em novembro de 2017, foi anulada por decisão do desembargador Ivan Athiê. Os autos foram retirados da 7ª Vara Federal. Tal medida poderá beneficiar ex-deputado Edson Albertassi, que foi alvo da ação. O argumento foi que a corte regional não tinha competência para julgar o caso.

Com o fato, Albertassi poderá se apresentar como candidato para as próximas eleições, se desejar. Ele foi preso no dia em que seria nomeado para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. Durante a operação, dois ex-presidentes da Assembleia Legislativa, Jorge Picciani e Paulo Melo, também foram presos.

Em 2019, o TRF-2 condenou Albertassi a 13 anos e quatro meses de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele ficou em regime fechado por dois anos e oito meses. Em fevereiro de 2020, Albertassi conseguiu a progressão para o regime semiaberto. Em abril conseguiu o direito de ficar em prisão domiciliar devido a pandemia de Covid-19. No mês de junho deste ano, conquistou na Justiça a liberdade condicional. E agora recebeu a notícia da anulação da operação.

Segundo informações do site Agenda de Poder, Albertassi estaria filiado ao União Brasil e estuda se lançar na disputa de uma vaga na Alerj. “Foram muitos anos de sofrimento e tortura. Até mesmo, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público me inocentaram. Mas nada à época foi considerado. Estávamos no auge da Lava Jato”, relembra Edson Albertassi ao site. Ele não foi encontrado pelo A VOZ DA CIDADE para falar sobre o assunto. Foi feito contato com o ex-deputado através de ligação e mensagem.

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