Angra dos Reis incentiva uso de preservativos durante o carnaval

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ANGRA DOS REIS

O Departamento de Saúde Coletiva / Programas Especiais – IST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de Saúde de Angra dos Reis, está nas ruas da cidade com a Campanha de Carnaval “Pare, pense e use camisinha”, do Ministério da Saúde. Até terça-feira, dia 5, as equipes estarão nos blocos do Centro e na Vila do Abraão, entre 18 horas e meia-noite, distribuindo preservativos, orientando sobre prevenção de ISTs e violência de gênero e distribuindo botton e leque com fluxograma da Campanha Não é Não.

A equipe de Abordagem da Secretaria Executiva de Assistência Social está levando a ação para a programação dos bairros.  Nestes dias de folia, uma equipe no SPA do Centro está oferecendo, das 18 às 23 horas, Teste Rápido de HIV.

De acordo com a Coordenadora de Saúde dos Programas Especiais, Michele Soares, a ação visa conscientizar os foliões, estimulando o uso do preservativo, principalmente entre os homens na faixa etária de 15 a 39 anos. “Dados do último boletim epidemiológico do HIV/Aids, do Ministério da Saúde, mostram que 73% dos novos casos de HIV, em 2017, no país, ocorreram no sexo masculino. Um em cada cinco novos casos de HIV estão entre homens de 15 a 24 anos. Entre homens na faixa etária de 20 a 24 anos, a taxa de detecção de aids cresceu 133% entre 2007 a 2017”, explicou a coordenadora.

Segundo Michele Soares, os jovens também são o foco da campanha. “Pesquisas apontam que o uso de preservativo entre esse público não é consistente, embora o nível de informação seja elevado, por isso o empenho de estratégias efetivas. Fomentar ações onde eles sejam os protagonistas”, complementa.

Além disso, o município, através das Secretarias de Saúde e Desenvolvimento Social e Promoção da Cidadania, aderiu à Campanha Não é Não, visando a promoção de um carnaval sem abuso, assédio e violência. “Com a mudança, atos como passar a mão no corpo de alguém ou roubar um beijo, considerados por muitos como parte da festa, passam a ser tipificados como crime de importunação sexual. Beijo à força ou qualquer outro ato consumado mediante violência ou grave ameaça, impedindo a vítima de se defender, de acordo com a mesma lei, configura crime de estupro. Beijo, portanto, só consentido”, concluiu a Coordenadora de Saúde dos Programas Especiais, Michele Soares, explicando que este é o primeiro Carnaval sob a vigência da Lei 13.718/ 2018, que torna crime o ato de importunação sexual.

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