ANGRA DOS REIS
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Angra dos Reis está em busca de uma nova matriz econômica para que o município não dependa unicamente dos royalties do petróleo, diversificando as atividades empresariais no município. Segundo revelou o governo municipal nesta quinta-feira, dia 13, os estudos desenvolvidos pela secretaria concluíram que todos os municípios que conseguiram alterar ou diversificar sua matriz econômica, o fizeram através da tecnologia e inovação. “Ou seja, não há outro caminho a ser seguido por Angra dos Reis”, frisa o governo.
Com esse objetivo a Câmara de Vereadores aprovou a Lei do Desenvolvimento Econômico, nº 3.897/19, que criou o Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Angra dos Reis (CMDE). Na terça-feira, dia 11, foi realizada, no Centro de Estudos Ambientais, uma reunião onde estiveram presentes, além dos representantes da prefeitura, diretores da Eletronuclear, Enel, Firjan, Splenda, Sebrae, assim como da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, João Carlos Rabello, explicou a importância de unir forças para conquistar novos investimentos para o município e, consequentemente, criar mais vagas de emprego, através das três hélices do desenvolvimento: governo, empresas e organizações. João Carlos ressaltou que a troca de informações entre os principais agentes econômicos do município será uma das principais funções do Conselho, verificando ações que possam interferir no desenvolvimento da região, fazendo-se aplicar as previsões da Lei.
Outro benefício que a criação do Conselho trará para a cidade é a possibilidade de receber recursos do governo federal e de investidores para serem utilizados em ações que levem ao desenvolvimento da região. O CMDE também tem como objetivo definir as condições de operacionalização e aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico de Angra dos Reis.
Ao fim da reunião, todos os convidados receberam uma minuta do regimento interno a ser validado. Além disso, chegou-se à decisão de que os nomes dos indicados a conselheiros e seus suplentes devem ser indicados pelas empresas, organizações e pelo governo até 10 de março. Em seguida, será agendada uma assembleia para a eleição da diretoria.