Aneel reajusta bandeiras tarifárias em até 64%, valores entrarão em vigor em 1º de julho

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BARRA MANSA

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.

Mas, neste primeiro momento, não haverá aumento na conta de luz já que desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023. Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.

Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

Para a assistente virtual Luciana Camila Rodrigues, ao menos vai dar para se programar para quando o aumento chegar. “É aquilo não terá aumento de imediato, mas quando tiver vai ser aquele susto, pois os valores serão bem modificados. É aquilo, analisar comportamentos e mudar alguma coisa na rotina do lar e poupar alguma coisa”.

A dona de casa Elizabeth Furtado também comenta sobre o reajuste. “Mais uma vez o consumidor sofrendo com reajuste, não temos mais paz com tantos reajustes”, lamenta.

Novos valores

Bandeira verde: sem cobrança adicional;

Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 1,874 para R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh);
Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 3,971 para R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh);

Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 9,492 para R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh).

 

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