Amigos e familiares farão novo ato pedindo justiça pela morte de jovem em Barra Mansa

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BARRA MANSA

Amigos e familiares de Maria Júlia, de 16 anos, morta no dia 24 de outubro, farão no próximo sábado, 22, em Barra Mansa, um ato pedindo justiça pela morte da jovem. Eles já haviam se manifestado sobre a morte em uma ação simbólica no dia 26, dois dias depois do crime, na Praça da Igreja Matriz de São Sebastião, onde reuniram mais de 200 pessoas.

Para a nova ação, a previsão e de reunir mais pessoas, também na Praça da Matriz, com ponto de concentração a partir das 9 horas. Depois, eles seguirão para a frente da 90ª Delegacia de Polícia (DP), onde o caso está sendo investigado.

Hoje, o A VOZ DA CIDADE fez contato com a Polícia Civil para saber se existe novidade sobre o caso, porém, a equipe informou que ainda não. A última informação é de que um rapaz suspeito foi levado até a unidade, na mesma noite da morte da menina, e o mesmo foi encaminhado para o Hospital Regional em Volta Redonda, onde foram colhidos exames para um teste de DNA, porém, não há o resultado nem previsão da conclusão do mesmo. Na época, o rapaz, após prestar depoimento e negar a autoria do crime, foi liberado.

Em recente entrevista ao A VOZ DA CIDADE, os pais da menina, Paulo Fonseca e Cristina Fonseca, expressaram a dor da perda e principalmente, o sentimento de impunidade. “Não podemos permitir que mais famílias passem pelo que estamos passando. É preciso mudar as leis. Porque estamos sozinhos, sem segurança e pessoas como essa, que fez o que fez, se sentem protegidas porque não são penalizadas como deveriam. A polícia prende e eles são soltos”, comentou o pai, citando que independente de quem tenha feito, deve ser punido. “Nenhuma mãe deveria passar por esta dor”, completou Cristina.

Maria Júlia foi encontrada caída sem vida no chão da cozinha. Ela tinha sinais de estrangulamento e o rosto estava machucado. O corpo foi encontrado pelos pais. “Ela ia na casa de uma amiga fazer bolo e estava se arrumando, falando conosco pelo celular. Meu filho estava em casa com ela, e saiu. Quando retornamos, a encontramos sem vida”, lembrou Paulo.

Um suspeito chegou a ser preso no mesmo dia. Mas negou que tenha participação no crime e foi solto. A polícia segue com as investigações e trabalha com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.

O fato foi registrado na 90ª Delegacia de Polícia (DP) como homicídio.

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