Alvo de operação da Polícia Federal em Resende não tinha ligações com a prefeitura local

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RESENDE

A Polícia Federal (PF) em operação conjunta com a Controladoria Geral da União (CGU) deflagrou na última quinta-feira, dia 21, a Operação ‘Medcruz’, voltada ao combate do desvio de verbas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) destinada à Prefeitura de Cruzeiro (SP).

Um dos mandados de busca teve como alvo um endereço de Resende, sem qualquer ligação com a Prefeitura de Resende. Nem o governo e nem o prefeito são investigados, mas a informação acabou sendo deturpada nas redes sociais, gerando confusão e desinformação.

O caso

A operação consistiu no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal de Guaratinguetá/SP. As ações policiais ocorrem nas cidades paulistas de Cruzeiro, Piquete, Taubaté, Poá, Mogi das Cruzes, Suzano e no estado do Rio de Janeiro, em Resende. Ao todo, foram mobilizados 62 policiais federais e cinco auditores da CGU. Além dos mandados de busca e apreensão expedidos, a Justiça Federal decretou ainda o afastamento cautelar da função pública exercida pelos investigados e o sequestro dos bens de todos os envolvidos.

Ou seja, se qualquer integrante do governo resendense estivesse envolvido a esta altura estaria afastado.

As investigações tiveram início há aproximadamente um ano, a partir de Relatório de Fiscalização da CGU, que apontou indicativos de fraudes nas contratações de uma Organização Social (OS) para gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde (Atenção Básica, Atenção Especializada e Assistência Farmacêutica) no município de Cruzeiro (SP) envolvendo gestores públicos municipais, pessoas físicas e jurídicas.

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