PORTO REAL
O que os olhos veem o coração sente. Duzentos e trinta estudantes do Colégio Estadual República Italiana, em Porto Real, Região Sul Fluminense do Rio de Janeiro, que cursam o Ensino Médio em tempo integral com ênfase ao Empreendedorismo, resolveram embarcar no projeto “Nosso Jardim”, criado no início do ano letivo.
O professor de Geografia, Robson Paulino da Silva, foi o responsável pela implementação que visa transformar a permanência dos estudantes na escola diferenciada e aconchegante. “Precisávamos tornar o colégio mais bonito e acolhedor. Foi a partir daí que decidimos investir em nosso jardim. Ele sempre nos trouxe uma sensação muito boa. Lembro que, logo de início, os meus alunos abraçaram a ideia. Eles disseram que mudando o visual, as pessoas iam prestar mais atenção na escola” disse ele.
O projeto tem possibilitado aos jovens do Colégio Estadual República Italiana um maior contato com a natureza, além de valorizar o ambiente escolar e o incentivo do trabalho em grupo. “É um projeto interessante, para nós, como alunos, e para a imagem da escola. Através dele estamos conseguindo dar mais cor e vida à nossa escola. Tem sido muito bom acompanhar a evolução das plantinhas que cuidamos”, contou a estudante, Lorrayne Gonçalves, que tem adorado estar num espaço mais verde.
Com o jardim cuidado, foi possível realizar aulas no pátio, que os alunos chamam carinhosamente de ‘sala natural’, local que serve para descansar, ler e contemplar.
Atualmente, o jardim da escola já conta com mais de 300 mudas de plantas, dentre elas podocarpos, azaleia, dólar, véu, perpétua etc. Essas plantas ficam espalhadas pela unidade escolar tornando o lugar mais harmônico, leve, tranquilo e bonito.
O secretário de estado de Educação do Rio de Janeiro, Alexandre Valle, diz que é importante que os professores encontrem alternativas que busquem incentivar o aprendizado e o bem-estar dos alunos. “É muito bom quando vemos histórias como a da República Italiana. É gratificante saber que todos estão preocupados em tornar a escola um lugar mais aprazível para os nossos alunos. Isso evidencia a importância do contato com a natureza. Tenho certeza de que esse exemplo vai ser seguido por outros profissionais da educação. É imprescindível perceber que a escola é a segunda casa do estudante”, afirmou o secretário.