Alunos diabéticos poderão ter alimentação diferenciada nas escolas da rede municipal

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BARRA MANSA

Um projeto de lei está tramitando na Câmara de Vereadores e pretende determinar que o Poder Público forneça alimentação diferenciada para alunos diabéticos. A autoria é do vereador Gustavo Gomes (Republicanos). O projeto precisa ser votado em plenário e, se aprovado, seguirá para sanção ou veto do prefeito Rodrigo Drable. São coautores no projeto de lei os vereadores Jefferson Mamede e Luciana Alves.

Segundo o vereador, essa alimentação adequada e adaptada é de suma importância para garantir a condição de saúde do aluno diabético. Se aprovado e sancionado, caberá aos diretores de cada estabelecimento de ensino fazer um levantamento dos alunos que são diabéticos para solicitar à Secretaria de Educação a alimentação adequada. “No dia a dia de nossas crianças em idade escolar fazê-las ingerir na merenda alimentos específicos para essa dieta é medida de absoluta necessidade. Trata-se de ação mais barata aos cofres públicos do que, propriamente, o tratamento da diabetes DM1 ou DM2”, disse.

Gustavo argumenta que o tratamento da diabetes mellitus é basicamente o mesmo na criança e no adulto, sendo que o tipo mais frequente é o 1, que necessita de insulina para sobreviver. O tipo 2, que é a forma mais frequente da doença, prevalece no adulto e inicia seu tratamento com medicamentos via oral, podendo em sua evolução, necessitar insulina para melhor controle. “Dessa forma, enquanto o DM1 precisa de insulina para sobreviver, o DM2 pode necessitar de insulina para melhorar seu controle metabólico. No entanto, pode haver DM1 no adulto e tem crescido o número de DM2 em crianças e adolescentes. Em qualquer um dos quadros acima descrito, o controle alimentar é imprescindível. A prevenção do diabetes está associada à prevenção da obesidade e diminuição do consumo de carboidratos, principalmente o açúcar. Assim, a merenda adequada a alunos diabéticos evitará que alimentos impróprios agravem seu estado de saúde e venha a colaborar com o descontrole da sua taxa glicêmica”, destacou o parlamentar.

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