BARRA MANSA
O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), decidiu reduzir à zero as tarifas do imposto de importação de 11 alimentos na última semana. E a mudança nos preços ainda não chegaram para o consumidor.
A deliberação faz parte da medida anunciada pelo Governo Federal, em conjunto com os ministérios da Fazenda, da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e Casa Civil, que impôs a redução a zero do imposto de importação de alimentos com potencial de importação, incluindo carnes, sardinha, café torrado, café em grão, azeite de oliva, açúcar, óleo de palma, óleo de girassol, milho, massas e biscoitos.
Com a maior oferta dos produtos selecionados no Brasil a impostos zerados, a decisão também busca inibir a alta de preços, contribuindo para o cumprimento da meta de inflação (IPCA).
De acordo com um gerente de supermercados, Jeferson Jesus do Nascimento, a mudança dos preços deve demorar a chegar para os consumidores. “Sempre que se fala em reduzir preços, isso demora um pouco para chegar ao consumidor. Se fosse aumento, já tinha mudado, infelizmente. Quando baixa os preços, aqueles alimentos tendem a ser mais procurados, com isso a procura é muito maior. Vejo com bom gosto essa isenção de impostos, são alimentos dos principais grupos de consumo do brasileiro, as carnes, o café, açúcar, tudo isso é alimento diário”, avalia.
De acordo com ele, a isenção aumenta o poder de compra do cidadão. “Hoje, nós vemos que o consumidor sai com pouca coisa nas sacolas e paga um grande valor. Com a baixa dos preços vai dar mais poder de compra ao consumidor, que vai poder levar além do básico, mais frutas e outros itens que não levava para poder economizar”, cita.
A dona de casa, Marilia Barboza está ansiosa pela baixa de preços. “O brasileiro tem sofrido muito com tudo caro, a gente compra só o básico, essencial, tenta economizar como pode e mesmo assim a gente vive no aperto. Com os preços mais baixos, vamos poder guardar algum dinheiro”, cita.
