RIO DE JANEIRO
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) se despediu neste sábado, dia 15, de seu ex-presidente, Jorge Picciani. O corpo foi velado no saguão Getúlio Vargas, entrada principal do Palácio Tiradentes. O corpo foi enterrado no final da manhã, no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste. Picciani morreu na madrugada da última sexta-feira, dia 14, aos 66 anos, vítima de um câncer na bexiga, contra o qual lutava há vários anos. Familiares, amigos, autoridades e parlamentares compareceram para prestar as últimas homenagens ao ex-deputado, que presidiu a Alerj por seis mandatos, em três legislaturas.
André Ceciliano, atual presidente da Casa, prestou condolências à família e falou sobre o legado de Picciani ao Legislativo estadual. “Desejo aos familiares força, que Deus possa abençoá-los neste momento de dor. Jorge Picciani deixou uma marca muito forte aqui na Assembleia Legislativa. Ele tinha o respeito dos deputados, porque cumpria com a palavra empenhada. A imagem que fica é de um homem que tinha muita credibilidade no meio político. Deixa uma lacuna na política fluminense”, declarou Ceciliano.
Para o governador Claudio Castro, que esteve presente ao velório, Picciani ajudou a transformar o estado. “Picciani deixou um legado, participou de muitas transformações estruturais que o Rio de Janeiro teve. O estado perde um grande político. Temos que olhar sempre para o que as pessoas deixaram, e em todos os mandatos dele aqui na Alerj deixou muito trabalho em prol do estado”, destacou o governador.
Um dos filhos de Picciani, o ex-deputado Rafael destacou o lado humano de seu pai. “Nós da família vemos aqui a gratidão de todos os presentes, fruto de sua generosidade. Fica nítido que não é uma despedida do político, mas sim da pessoa. Nunca imaginamos que ele iria tão cedo, uma pessoa que sempre foi forte, cheia de vida, projetos e planos. Mas quis Deus que fosse assim. Fica a saudade e a memória de tudo o que ele fez”, ressaltou Rafael, que fez um emocionado discurso de despedida ao lado dos irmãos Leonardo, Felipe e Arthur; e da esposa de Picciani, Hortência Oliveira, entre outros familiares.
Para o deputado Rosenverg Reis (MDB), foi um privilégio ter sido deputado junto com Picciani. “Perdemos um grande amigo. A política perdeu muito, e deixo meus sentimos à família”, declarou.