Alerj debate setor de energia elétrica no estado do Rio de Janeiro

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A Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro realizará na próxima terça-feira, dia 16, audiência pública para debater o setor de geração e distribuição de energia elétrica no estado. Os serviços prestados pelas concessionárias Enel (antiga Ampla) e Energisa, responsáveis pelo fornecimento de luz em 67 municípios, serão o foco principal do debate. O evento acontece a partir das 12 horas, no auditório senador Nelson Carneiro, prédio anexo ao Palácio Tiradentes.

Entre os assuntos que serão debatidos na audiência, estão: o aumento e a composição da fatura de energia elétrica, efetivação da tarifa social, a geração de energia e a qualidade do serviço prestado. Já confirmaram presença no encontro: as empresas Enel e Energisa, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), além de representantes do governo estadual, agências reguladoras, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores dos municípios atendidos pelas concessionárias.

Relatório que será divulgado em primeira mão pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) aponta que o estado do Rio de Janeiro é responsável pela produção de 12% da energia do país e que só consome, no entanto, 10% em média. “Se temos energia autosuficiente, é preciso entender o motivo pelo qual não temos uma boa prestação do serviço. Queremos entender também cada passo da produção e as projeções para o futuro. O aumento nas contas de luz e as reclamações frequentes da população sobre as concessionárias motivaram a realização da audiência”, afirmou Lemos, que também é relator da CPI da energia elétrica em andamento na Alerj.

Só a Enel atende cerca de 2,6 milhões de unidades consumidoras. Em março, os usuários tiveram um reajuste médio de 7,59% na tarifa. No dia 30 de abril, no mesmo horário e local, será a vez da LIGHT ser sabatinada pelos deputados. A empresa atua em 31 municípios do estado e atende cerca de 3,8 milhões de unidades consumidoras. O reajuste foi ainda maior, 8,56%.

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