Alerj aprova projeto que cria Programa Coluna Reta, de autoria do deputado Munir Neto

Por Carol Macedo

ESTADO/SUL FLUMINENSE

O Programa Coluna Reta na rede pública de ensino de todo o Estado pode se tornar realidade. O primeiro passo já foi dado. O projeto de lei, de autoria do deputado Munir Neto (PSD), foi aprovado durante sessão plenária da Alerj nesta quarta-feira, 5, em regime de urgência. Agora, seguirá para sanção ou veto do governador Cláudio Castro.

Objetivo do projeto, segundo o deputado, é realizar diagnóstico precoce, tratamento e cirurgia para casos de escoliose idiopática em crianças e adolescentes estudantes da rede pública estadual de educação. “Eu estou muito feliz com a aprovação desse projeto maravilhoso. Estamos contribuindo na construção de uma política pública para prevenção da escoliose em crianças e adolescentes. O Coluna Reta é um projeto que deu muito certo em Volta Redonda e merece ser compartilhado com todos os municípios do estado”, destacou Munir.

O projeto Coluna Reta existe desde 2021 em Volta Redonda. Ele foi criado por Munir quando era secretário de Assistência Social, juntamente com o médico Juliano Coelho. O programa é destinado a crianças e adolescentes de sete a 18 anos, e busca o diagnóstico precoce e tratamento desses pacientes de forma contínua. Nos casos de indicação cirúrgica, o procedimento visa oferecer qualidade de vida aos pacientes, não só a correção postural, mas também a prevenção, com o tratamento a tempo de evitar danos aos órgãos internos no tórax, como pulmões, muito afetados pela curvatura excessiva da coluna vertebral.

O deputado disse que tem expectativas de que o projeto seja expandido para todo o Estado do Rio. Segundo Munir, já fez algumas movimentações para que ele seja sancionado. Uma delas foi uma reunião com o secretário Estadual de Saúde, Dr. Luizinho, onde o projeto foi apresentado. “Vamos levar este projeto, que é um sucesso, para todo estado do Rio de Janeiro”, apontou Munir.

SOBRE A ESCOLIOSE IDIOPÁTICA

A escoliose idiopática não tem uma causa conhecida e atinge milhões de pessoas no Brasil e em todo mundo. A doença provoca o desvio lateral e rotacional da coluna vertebral que acontece no período do estirão do crescimento (nove aos 14 anos). Mais comum em meninas, ela acomete em torno de 4% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Quando em estágio avançado, causa deformidade estética, falta de ar, limitação para atividades laborais e diversos problemas psicológicos.

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