Agência de Meio Ambiente investiga explosão na Archroma

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RESENDE

As autoridades do setor de meio ambiente estiveram nesta quarta-feira, dia 18, na sede da Archroma, empresa situada no antigo complexo da IQR, situado na Avenida Basiléia, no bairro Liberdade. A Archroma é uma fornecedora global de corantes e produtos químicos especiais, atendendo aos mercados de têxteis, embalagens e papel de marca e desempenho, e revestimentos, adesivos e selantes. A sede fica na Suíça, a empresa opera uma plataforma com soluções especializadas em cores e desempenho em mais de 100 países.

A empresa registrou no dia 17, por volta das 17h30min, a explosão de um reator, controlado pela sua Brigada de Incêndio. Porém, houve a dispersão de gases não tóxicos na atmosfera. A intensa fumaça que tomou conta do céu de Resende assustou moradores tanto pela coloração acinzentada quanto pelo forte odor. Segundo Paulo Augusto Penna Neto, engenheiro químico responsável pelo processo industrial, afirmou às autoridades que se tratava de hexametileno, um composto atóxico e que o incidente não teve vítimas. A empresa adotou os procedimentos de segurança isolando a área e liberando funcionários do turno noturno de trabalho.

Representantes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da Agência do Meio Ambiente de Resende (Amar) estiveram na indústria, analisando as causas do acidente e providências da empresa. O presidente da Amar, Wilson Moura, explicou que segue acompanhando a investigação sobre as possíveis causas do incidente. “Desde o primeiro momento, a equipe da Amar se mobilizou para as imediações do local da explosão, visando levantar informações sobre o ocorrido e acompanhar as medidas de segurança cabíveis. Ontem, houve uma reunião com fiscais do Inea, que é responsável pelo licenciamento ambiental, na fábrica. A Amar continua levantando informações por meio do Inea e da indústria”, informa.

Nesta quarta-feira, Wilson Moura acompanhou uma vistoria do Inea na sede da Archroma. “Hoje (ontem) A equipe de acidentes ambientais do Inea, proveniente do Rio, está promovendo uma vistoria no local da explosão. A Polícia Civil também prossegue com a apuração do caso, após perícia realizada. É importante reforçar que não há mais riscos, lembrando também que parte da produção da fábrica já voltou a operar normalmente, mas o local do incidente continua parado”, informou, lembrando que a Defesa Civil do Município também esteve presente nas ações.

A reportagem entrou em contato com a empresa, que afirmou através de seus funcionários que pretende se pronunciar após concluir uma apuração interna e de antemão auxilia as autoridades ambientais e de segurança com informações sobre os procedimentos.

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