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Afrosaberes promove atividades em alusão ao mês da Consciência Negra em escola de Rialto

Por Carol Macedo
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BARRA MANSA

Na manhã desta segunda-feira, 08, o projeto ‘Afrosaberes’ realizou uma atividade em alusão ao mês da Consciência Negra, na Escola Municipal Rialto. O programa vem sendo desenvolvido ao longo do ano em Barra Mansa pela Fundação Cultura, em parceria com a Gepir (Gerência de Promoção da Igualdade Racial) e a Secretaria de Educação. O objetivo é levantar questões reais de discriminação racial na cidade.

Durante a pandemia, o projeto adotou o formato virtual devido ao ensino remoto. Agora, com o retorno das aulas 100% presenciais, o programa entra em uma nova etapa, dialogando sobre a cultura afro e os saberes ancestrais através das aulas de ciências, dentro dos novos laboratórios da Rede Municipal de Ensino. Durante a atividade de hoje, as crianças aprenderam a fazer shampoo com ingredientes simples e essência natural, abordando a autoestima e a identidade afro.

A vice-prefeita, Fátima Lima, que prestigiou o evento, contribuiu com a aula sobre as essências florais e comentou que o projeto visa aproximar a criança do saber afro. “Muitas vezes as pessoas não têm noção de que suas raízes são importantes. A visão que se tem é que a descendência afro é de escravos e dificuldades, somente. Agora com essa temática da ciência, as crianças vão descobrir uma África além disso. Tenho certeza que a dinâmica de hoje será lembrada por elas e passada para suas famílias”, ressaltou.


A gerente de Biblioteca e Formação da Fundação Cultura, Graziela Lorena, falou sobre a edição do afrosaberes. “O projeto voltado para as ciências é muito interessante porque abre uma possibilidade muito grande de trabalhos interdisciplinares”.

A gerente de Promoção da Igualdade Racial, Deviane Costa, informou que o projeto está trabalhando as diferentes formas de abordar os saberes ancestrais da África. “Nosso intuito é também fazer com que as pessoas entendam que promover a igualdade racial não precisa ser só de uma maneira. Normalmente as crianças não conseguem compreender muito a temática quando não há dinâmica e, por isso, usamos diferentes formas para termos uma maior participação delas”.

O professor e articulador da Gepir na Secretaria de Educação, Lucas Peres, contou sobre a experiência dos alunos. “Hoje, através de conceitos científicos, eles conseguiram produzir um shampoo que preserva a identidade e o meio ambiente, possibilitando uma postura mais ativa. Os alunos buscam ser sempre criadores de algo que seja mais acessível e mais ligado ao cotidiano deles”.

A aluna do 6º ano, Rebecca Paula da Silva Carvalho, afirmou que a atividade foi muito interessante e que irá reproduzir em casa. “Nós aprendemos a desenvolver um shampoo natural com produtos que temos em casa e com eles eu poderei cuidar do meu cabelo para deixar ele hidratado, bonito e sem química”, finalizou.

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