Na tarde desta quinta-feira, 13, um adolescente, de idade não divulgada, foi conduzido à 93ª Delegacia de Polícia (DP) de Volta Redonda onde foi ouvido sobre o assassinato da cerimonialista Emiliene Pereira, de 47 anos, mas depois liberado. O crime ocorreu na noite de terça-feira, 11, no Condomínio do “Minha Casa, Minha Vida”, no bairro Santa Cruz, onde a vítima teria ido a serviço. Segundo o marido, que estava com ela no carro, em depoimento, Emiliene teria se assustado ao ver os homens armados, manobrado o carro, quando foi atingida. Há informações que pelo menos seis pessoas podem estar envolvidas no crime que chocou amigos, parentes da vítima e população.
O menor foi localizado por policiais militares no mesmo Condomínio onde ocorreu o homicídio. Com ele, os PMs apreenderam um celular. A informação é de que os policiais estavam em busca do suspeito na localidade quando receberam informações do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de que ele havia chegado em um Fiesta branco e entrado no Bloco A. No local, os PMs abordaram o menor, que foi levado para a 93ª DP, mas logo em seguida após esclarecimento foi liberado.
VÁRIAS INCURSÕES NO BAIRRO
Desde o assassinado da cerimonialista, a Polícia Militar vem realizando incursões no bairro Santa Cruz a fim de prender todos os envolvidos no crime. Em uma delas, na noite de quarta-feira, 12, na Rua Santa Catarina, no Morro do Urubu, os agentes detiveram um homem, de 42 anos, com dois fuzis M16 Colt, sem numeração. O homem e as armas foram levadas para a 93ª DP, onde o caso foi registrado.
DENÚNCIA
A comandante do 28º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Luciana Rodrigues de Oliveira, disse que chegaram no local onde foram encontradas as duas armas após denúncias de onde estariam os suspeitos. “Ao fazer rondas no local, unindo com informações da P2, foi feita a abordagem do elemento que foi preso em casa e com ele, foram encontrados os fuzis”, contou a comandante ao A VOZ DA CIDADE, ressaltando que o detido não é suspeito do homicídio, mas tem ligação com o tráfico de drogas na localidade.
A comandante garantiu ainda que as incursões em busca dos suspeitos vão continuar. “Continuamos com as operações no Ingá desde ontem (quarta-feira) e não vamos parar até prender o autor ou ele se entregar. Todas as pessoas que entram ou saem estão sendo observadas e àquelas que apresentam atitude suspeitas são revistadas. Já estamos lá há mais de 24 horas’, explicou a policial, garantindo que os policiais vão continuar no local se for necessário”, completou.