VOLTA REDONDA
A tragédia de Petrópolis atingiu a todo o Brasil, e principalmente de uma família da Cidade do Aço. É que a adolescente Maria Clara Martins de Castro Souza, de 16 anos, moradora do bairro Conforto está entre as vítimas dos desabamentos ocasionados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na última terça-feira, dia 15.
A adolescente estava na cidade da região serrana visitando a avó, que morava no bairro Castelânea. A jovem estava sozinha em casa quando parte da casa foi atingida e desmoronou. Na residência além dela, morava a avó e dois irmãos da vítima, de 24 e 27 anos de idade, que estavam no trabalho no momento do deslizamento de terra.
O corpo de Maria Clara foi encontrado na quarta-feira, bem longe de onde sua avó residia. O sepultamento será no Cemitério Municipal de Petrópolis, onde moram familiares da vítima.
Maria Clara cursava o 2º ano do ensino médio do Instituto de Educação Professor Manuel Marinho, na Vila Santa Cecília. A família morava em Volta Redonda a pouco mais de um ano, quando vieram da Cidade Imperial.
VOLUME HISTÓRICO
Entre 16 e 19 horas, do dia 15, choveu 230 milímetros, o que era previsto para todo mês de fevereiro. É como se uma caixa de um metro quadrado fosse colocada debaixo do temporal e recebesse durante apenas três horas água de chuva até alcançar a marca de 23 centímetros.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, o volume de chuva que caiu em 24 horas é o maior registrado em Petrópolis desde o início das medições, em 1932.