BARRA MANSA
O talento para os números tem rendido bons frutos ao estudante Miguel Rocha Martins de Almeida, de 14 anos, aluno do 9º ano do Ensino Fundamental do Colégio Nossa Senhora do Amparo, em Barra Mansa. Apaixonado por desafios intelectuais, o adolescente já acumula sete medalhas em olimpíadas acadêmicas de destaque nacional e estadual, entre elas a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Privadas (OBMEP), a Olimpíada de Matemática do Estado do Rio de Janeiro (OMERJ), a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) e a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Entre as conquistas, Miguel coleciona resultados expressivos: Bronze Estadual na OBMEP 2023, Bronze na OMERJ 2024, Bronze na OBR 2024, Prata Nacional na OBMEP 2024, Ouro Estadual na OBMEP 2024, Prata na OBA 2025 e Prata na OBR 2025.
A trajetória de Miguel tem o incentivo direto da família, especialmente da mãe, a professora de matemática Clarissa Rocha Martins, que reconhece o esforço quanto o talento natural do filho. “Sem dúvida consegui transmitir um pouco do meu gosto pela matemática para ele. No entanto, atribuo mais a uma habilidade natural dele, como ele mesmo costuma dizer”, destacou Clarissa.
Além das medalhas já conquistadas, Miguel segue em novas disputas. Ele participa da segunda fase da OBMEP 2025, prevista para outubro, e aguarda o resultado da OMERJ 2025, que também será divulgado no mesmo mês. Ao descrever sua relação com a disciplina, ela atribuiu como a algo simples. “Foi algo muito espontâneo, não porque eu a acho bonita ou interessante por si só, mas porque eu a entendo. É como se houvesse um tipo de conexão natural entre mim e a Matemática”, afirmou o estudante.
Educação que transforma
Para Clarissa, o reconhecimento do talento de estudantes como o filho é fundamental para estimular novos caminhos acadêmicos e profissionais. “Nem todos o conseguem perceber a magnitude dessa conquista. Eu, como professora de matemática, sou uma entusiasta dessa olimpíada. Meu filho tem conquistado medalhas ao longo desses anos. Ele é estudante de uma escola privada e eu o apoio e podemos levá-lo a estas cerimônias. A cerimônia é linda. Sei que nem todos podem/querem fazer esse esforço, mas o Brasil precisa de gente que saiba matemática. Que se enverede pela área da Pesquisa, da Ciência. Dar visibilidade aos alunos medalhistas s é uma forma de incentivo, faz bem para autoestima e pode modificar vidas”, destaca a professora, ao acrescentar que Barra Mansa soma um total de 10 medalhistas.




