RESENDE
Duas ações voltadas para o combate à violência contra mulher marcarão a programação do movimento mundial 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A iniciativa, que começou em outros países em 1991 e existe no Brasil desde 2003, pretendem conscientizar não só o público masculino, como toda a sociedade. Em Resende, as ações estão sendo organizadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos.
A primeira atividade, prevista para esta sexta-feira, dia 30, será a realização de um seminário que marcará os 20 anos de implantação do Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (NIAM), em Resende. O evento, que será realizado a partir das 9h30min, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), contará com a participação da presidente do Conselho Estadual da Mulher, Helena Piragibe, e da psicóloga, mestre em psicologia e especialista em psicologia clínica, Nilma Barros, que irão abordar temas relacionados à violência contra a mulher, os serviços oferecidos pelo Núcleo e as medidas que podem ser tomadas em casos de atos de agressão identificados no convívio social.
Já no dia 5 de dezembro, a Secretaria promoverá, através da Coordenadoria da Mulher, a campanha Laço Branco, que visa sensibilizar o público masculino sobre a violência contra as mulheres, a fim de combater o feminicídio – assassinato de mulheres, cometidos em razão do gênero. A campanha de conscientização, que contará com a distribuição de folhetos sobre o tema, será realizada a partir das 13h30min, no Calçadão de Campos Elíseos, que concentra um grande fluxo de pessoas diariamente.
De acordo com a responsável pela Coordenadoria da Mulher, Bianca de Oliveira, Resende participa anualmente do movimento 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher para que o público masculino também faça parte deste debate e contribua, conscientizando outros homens, para o fim da violência doméstica. “Os 16 Dias de Ativismo é uma campanha realizada em diversos países para marcar a luta e a memória das mulheres que morreram tentando fazer valer seus direitos e suas vozes. Este tema, infelizmente, é bastante atual, pois no Brasil, todos os dias, alguma mulher perde a vida em razão do machismo, e é por este motivo que queremos trazer os homens para dentro deste debate. Nosso objetivo com essas ações é conscientizar o máximo de pessoas sobre a gravidade do feminicídio”, disse a coordenadora Bianca.