VOLTA REDONDA
Durante muito tempo, a Avenida Adalberto Nunes, a Beira Rio, foi alvo de reclamações. Pessoas que circulam pela localidade seja a pé, de carro, moto ou bicicleta, garantem que as queixas podem ter cessado, mas que os problemas continuam. De acordo com os reclamantes, buracos na pista aumentam a cada dia, o que tem colaborado para os acidentes de trânsito. Mas, além dos buracos, segundo os usuários, a maioria das câmeras de segurança da localidade não funciona.
Quem precisou das imagens foi surpreendido com a resposta do não funcionamento dos equipamentos
Outro problema apontado pelos reclamantes é a existência de buracos que danificam carros, motos e até bicicletas, além das câmeras que não funcionam. Com isso, além de muitas vezes saírem feridas do acidente, as pessoas acabam também ficando no prejuízo. É o caso do servidor público Luiz Fernando Pereira, de 42 anos. Ele contou que, recentemente, se envolveu em um acidente de trânsito na Avenida Adalberto de Barros Nunes, em frente à entrada da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e, além de ter ficado ferido e ter o carro danificado, foi obrigado a pagar o conserto de outro veículo.
De acordo com o servidor, três carros, além do dele se envolveram no acidente, sendo que os dois motoristas dos outros veículos fugiram do local, o primeiro que causou as colisões e o último que bateu no dele. Sendo assim, como ele foi atingido também bateu em outro. E como permaneceu no local até a chegada da Polícia Militar e da Guarda Municipal, acabou ficando no prejuízo. Portanto, na tentativa de localizar o motorista do carro que bateu no dele, depois de ter sido atendido no Hospital São João Batista (HSJB), decidiu procurar ajuda no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e foi informado que a câmera de segurança próximo à localidade não está funcionando. “Com isso, além de arcar com meu prejuízo, estou ferido e sem saber como chegar aos culpados pelo acidente. Tudo isso pelo fato das câmeras de segurança da prefeitura estarem sem funcionar”, reclamou.
OUTROS SE QUEIXAM
Como o servidor, outros usuários da Beira Rio se queixam da falta de funcionamento das câmeras de segurança. A bióloga Paula Helena de Assis, de 39 anos, também sofreu o problema na ‘pele’. Disse que seguia de Volta Redonda para Barra Mansa pela Beira Rio quando, nas proximidades da ponte que liga a Avenida Adalberto Nunes ao bairro Ponte Alta, foi fechada por um carro. Na ocasião, quase dois meses, o veículo que fechou o dela fugiu sem nem mesmo saber o que aconteceu com ela. “A porta dianteira do lado direito do meu carro ficou bastante amassada. Não me machuquei, mas tive prejuízo. Quando ia procurar o Ciosp para identificar o carro, fui informada que a câmera que fica em cima da ponte e as outras próximas não estavam funcionando. É uma vergonha, pois o sistema do Ciosp é tão falado e na hora que a gente precisa não serve para nada”, criticou.
As reclamações foram feitas por várias pessoas que passam pela Beira Rio todos os dias, ou para irem para casa ou para trabalhar. A maioria disse que não sabia que as câmeras não estavam funcionando. Contaram que só ficaram sabendo depois que precisaram e não puderam ser atendidas.
A informação é de que as câmeras localizadas em cima da ponte que liga a Avenida Beira Rio ao bairro Ponte Alta, a da Avenida Paulista, da Avenida Laranjeiras e da Rua Siderúrgica, que liga ao Retiro, além das da Avenida Amazonas e Madame Currie, na Vila Mury, e da ponte que liga ao bairro Aterrado não estão funcionando, Muitas delas foram até retiradas.
A Prefeitura foi procurada pela equipe de reportagem do A VOZ DA CIDADE para obter informações sobre o funcionamento das câmeras, mas até o fechamento desta edição ninguém havia respondido.