BARRA MANSA
Alunos dos Ensinos Médio, Fundamental, Técnico e curso normal do Colégio Estadual Baldomero Barbará, realizaram ontem, 30, a II Feira de Ciências Integrada. O evento ocorreu das 9 às 11h30min e na parte da tarde das 13 às 16 horas. Os trabalhos foram diversificados, englobando desde a área de saúde e prevenção, até a biologia e ciências da natureza. Na ocasião, foram realizadas também apresentações sobre consciência negra e apresentações de dança. A iniciativa tem a finalidade de promover nos alunos a habilidade de pesquisa, trabalho e aplicabilidade de conceitos fora da sala de aula, e com isso, incentivar a integração e contextualizar o conteúdo que é ensinado. Assim, além de vivenciar, o aluno também aprende a levar o conhecimento a outras pessoas.
A escola oferece duas grandes feiras durante o ano, uma no primeiro semestre sobre o meio ambiente, e a feira de ciências que acontece no segundo semestre. Segundo a diretora do colégio, Regina Dornas Messias, as feiras surgiram na escola no ano passado, e ainda estão se estruturando. “A nossa intenção é poder abrir o evento para a comunidade, mas ainda temos que nos organizar e nos preparar para receber esse público”, disse.
Um dos trabalhos de destaque, apresentado na feira, foi da turma 203 do 2º ano do Ensino Médio. Os alunos, com desenhos, caixas, argilas e massinhas, transformaram a sala de aula uma viagem pelo corpo humano e mostraram o passo a passo das funcionalidades do corpo, desde o sistema digestivo e respiratório, até o reprodutor e excretor. O professor de biologia e química, Luiz Fernando Figueiredo, conta que o livro didático é importante, mas tem uma limitação. “Quando o aluno coloca a mão na massa e realiza um trabalho prático, ele visualiza o aprendizado de uma forma mais clara”, disse, afirmando que o sentimento de ver o aluno se desenvolver, é de dever cumprido. “Quando vemos um trabalho de qualidade sendo realizado por um aluno, nós nos orgulhamos e nos sentimos satisfeitos com nosso trabalho”, desabafou.
A aluna Ana Júlia Gama, de 17 anos, fez parte do grupo que explicou como funciona o bombeamento do coração. A equipe apresentou uma maquete que exibia o órgão com tubos que simulavam as artérias e veias. “Deu muito trabalho para montar essa maquete, mas foi muito produtivo, porque nos aprofundamos mais no conteúdo e a ideia ficou fixa na nossa memória”, contou. Já a Maria Eduarda Campos, de 16 anos, participou do grupo que explicou sobre o sistema digestivo e respiratório. “Foi uma experiência muito boa pra mim. Quando estamos na sala de aula, apenas ouvindo o professor, nem sempre conseguimos absorver o que ele diz, mas quando colocamos em prática e explicamos para as pessoas aquilo que aprendemos, nos aprofundamos mais e, com isso, nunca mais esquecemos”, afirmou.