Segundo comunicado da Prefeitura de Volta Redonda, por decisão da juíza responsável pela 2ª Vara Cível de Volta Redonda, está permitido à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), depositar R$1.567.497,24 em uma conta judicial, para garantir o pagamento dos funcionários do Instituto Corpore.
Os valores são referentes a metade do salário de agosto e o valor total do mês de setembro. Tal decisão atende ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde e visa garantir os direitos dos trabalhadores. A solicitação feita pela Procuradoria Geral do Município tem a intenção de preservar os direitos dos funcionários da Corpore, evitando assim, que a terceirizada não cumpra com suas obrigações trabalhistas, como o corrido no mês passado. “Foi uma demonstração de que essa gestão tem respeito pelos trabalhadores. Esperamos que no início da semana já tenhamos uma data definida para que todos recebam seus pagamentos”, disse o secretário de saúde, Alfredo Peixoto.
O CASO
Os cerca de 600 funcionários estão sem receber a metade do salário referente ao mês de agosto e o salário inteiro de setembro, já que a empresa, no final da semana passada, sem aviso prévio, deixou a cidade fechando o escritório que funcionava no bairro Vila Santa Cecília.
De acordo com alguns funcionários, de um dia para o outro a empresa saiu de Volta Redonda deixando todos sem pagamento e sem informações. Agora, os funcionários estão sem receber os direitos, sem emprego e com a Carteira de Trabalho sem dar baixa. O caso já está sendo apurado, mas conforme informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE, a Prefeitura de Volta Redonda iria arcar com essa dívida deixada pela empresa que prestava serviços nas unidades de Saúde de Volta Redonda.
A informação é de que, como a empresa fez em Volta Redonda, já havia se repetido em outros municípios brasileiros. A informação é de que a empresa, na calada da noite, fechou seus escritórios deixando seus funcionários sem receber os direitos. Por isso, a informação é de a Corpore, que tinha contrato firmado com a Prefeitura antes do Governo Samuca Silva, hoje já responde a vários processos trabalhistas. Em Volta Redonda, o Governo Municipal reteve parte do pagamento, que foi depositado em juízo. Foi uma forma de garantir parte do valor para verbas rescisórias, mas o pagamento depende agora da Justiça. Os trabalhadores foram orientados a procurar os direitos na Justiça.