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Polo de Barra Mansa encerra semana de inseminação e lacração de urnas eletrônicas

Por Carol Macedo
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BARRA MANSA

Durante uma semana foi realizada no Fórum a inseminação e a lacração das urnas eletrônicas que serão utilizadas nas eleições deste ano. A ação foi voltada para as urnas das cidades de Barra Mansa, Quatis, Porto Real, Resende e Itatiaia. Elas aconteceram desde segunda-feira e terminaram nesta sexta-feira .  Na ação foi feita a alimentação dos equipamentos com as informações sobre eleitores e candidatos. O procedimento foi aberto ao público.

Segundo a coordenadora do polo de Barra Mansa, a chefe da 94ª Zona Eleitoral, Paula Bock Flores, o estado conta com 28 polos. A ação começou na segunda-feira com as cargas de 267 urnas com 19 de contingência da 91ª Zona Eleitoral, de Barra Mansa. Na terça-feira, foi a vez de 187 urnas e 14 de reservas serem carregadas para a 31ª Zona Eleitoral de Resende. Na quarta-feira foram as urnas da 198ª, sendo 68 urnas de Itatiaia e 99 de Resende, totalizando 167 e mais 12 de contingência. Na quinta-feira foram inseminadas 79 urnas, sendo 48 de Porto Real e 31 de Quatis, da 183ª ZE, e mais dez de reserva. Finalizando a semana, pela 94ª Zona Eleitoral (Barra Mansa) foram 156 urnas, com 11 de contingência.


Paula Bock Flores explicou o procedimento para as cargas. Primeiro as urnas passam por limpeza, depois é formatada qualquer informação que possa estar instalada no sistema de cada uma, recebem todas as informações dos candidatos e eleitores de cada sessão e são lacradas. “Nesta segunda-feira, as urnas de Quatis, Porto Real, Resende e Itatiaia serão levadas para os cartórios. Sairá um grupo de servidores da Justiça daqui para fazer a verificação se houve violação do lacre”, contou.

Falando sobre o procedimento de votação no Brasil que considera 100% seguro, Paula explicou que são diversos procedimentos que garantem a eficácia das urnas, como por exemplo, no dia da carga de cada urna acontece uma auditoria com 3% dos equipamentos existentes como se fosse o dia da votação. Além disso, citou o lacre existente que não permite violações, o fato da urna não ser ligada a internet, o que impede hackers e vírus. “Na véspera da eleição outra auditoria é feita. Também na transmissão, quando a votação é encerrada e sai o boletim de urna não é apenas a máquina que confere. Existe uma conferência humana que precisa bater com os dados do pen drive. Neste ano temos ainda o QR Code, onde o fiscal do partido acompanha toda a transmissão. Além disso, cada presidente de sessão vai ter que levar uma via do boletim de urna para casa e dar sua conferência e informar que está tudo certo”, concluiu.

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