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Artesanato ganha espaço nobre durante a Flumisul

Por Carol Macedo
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BARRA MANSA

Desde que o novo governo assumiu a prefeitura, em 2017, houve um investimento em tempo e capacitações com os artesãos da cidade. Até então esquecidos e sem profissão, 500 pessoas hoje já estão cadastradas na prefeitura, sendo que 300 já possuem a Carteira Nacional do Artesanato. E dentro da Feira de Negócios do Sul Fluminense (Flumisul), que acontece até segunda-feira, o setor tem um destaque. Cerca de 100 agora profissionais reconhecidas estão expondo e vendendo suas peças em uma área nobre da feira que ontem chegou ao segundo dia. Ao todo são mil peças.

A gerente de Turismo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Bella Santos, destacou que até chegarem a Flumisul foi um grande trabalho. “Em toda a história da feira foi o primeiro ano que as artesãs fizeram um curso para participar. Foram três meses de capacitação no Sebrae e Aciap sobre empreender, em diversos aspectos. Um deles contou com o auxílio do artista plástico Cocco Barçante que ajudou no aperfeiçoamento das peças a serem expostas”, contou.

Além disso, o espaço nobre destinado na feira pelo prefeito Rodrigo Drable (MDB) foi comentado por Bella como um reconhecimento ao trabalho realizado pelos profissionais. O caminho até chegar a esse ponto não foi fácil. Segundo Bella, antes eram informais e sem reconhecimento. Desde que começaram a trabalhar contam agora com desconto em curso de inglês, puderam vender suas peças no final do ano passado dentro do Shopping Figorelli por dois meses, conseguiram a carteira nacional e participaram da capacitação.


Agora, o trabalho não está terminado. O próximo passo será montar uma cooperativa ou associação dos artesãos de Barra Mansa. “Vamos melhorar ainda mais a qualidade do produto delas e todos terão ainda mais benefícios”, destacou Bella.

Outra novidade foi informada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Agnaldo Raymundo. Trata-se da Casa do Artesanato. “É uma coisa que estamos lutando para o ano que vem porque precisa de verba estadual e federal. Será um local de transformação, com palestras de motivação, de capacitação. Terá também espaço para venda, mas o foco é capacitação”, contou. Agnaldo disse que o trabalho com os artesãos é o número um da secretaria. O desejo dele para os profissionais é que em breve possam abrir suas lojas, no Centro ou em bairros.

E se depender das artesãs e dos artesãos o futuro será muito produtivo. “Esperamos uma valorização ainda maior da prefeitura e das pessoas. Antes cada uma fazia seu artesanato e vendia. Depois que a prefeitura começou a investir formamos o grupo e o trabalho se uniu. Hoje somos mais valorizados”, disse Thaisa de Paula, uma das profissionais. Sobre o curso destacou que o principal aprendizado foi a formação de preço.

 

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