Justiça autoriza retomada da produção pela Nutratta, mas mantém veto à ração para cavalos

Por Carol Macedo
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SUL FLUMINENSE/BRASÍLIA

Desde abril, criadores de pelo menos cinco estados relatam mortes e doenças em cavalos possivelmente causadas por ração produzida pela empresa Nutratta Nutrição Animal Ltda, sediada em Itumbiara (GO). O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estima que mais de 600 equinos tenham sido afetados, com pelo menos 245 confirmados até agora nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas.

Em Volta Redonda e em cidades do Sul Fluminense, criadores também registraram dezenas de óbitos e outras dezenas estão ainda em observação. O fenômeno — ataques neurológicos e falências hepáticas — está ligado à presença de monocrotalina, um alcaloide tóxico, detectado nas análises do Mapa.

Após recolher produtos específicos para equinos em 17 de junho, o Mapa suspendeu inicialmente apenas essas rações e depois a linha completa. Contudo, uma decisão judicial recente permitiu que a Nutratta continue produzindo alimentos para outras espécies, recebendo forte contestação do ministério.

A investigação prossegue, com mais de 200 animais ainda em tratamento, e o Mapa recorreu da liminar para garantir o recolhimento total dos lotes suspeitos e impedir novos danos à saúde animal.

A empresa afirmou em nota que está colaborando com as investigações.

 

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