Mulher é suspeita de dopar, roubar e matar jovem em Valença

Caroline Aparecida Moreira Bitares, de 35 anos, foi presa em flagrante no domingo na Avenida do Contorno, no Santa Rosa II. Segundo informações obtidas pelo A VOZ DA CIDADE, ela é suspeita de dopar e agredir até a morte com pancadas na cabeça o jovem João Antônio Teixeira da Silva.

Segundo registro de ocorrência da 91ª Delegacia de Polícia, a Polícia Militar foi acionada a comparecer ao endereço citado após um suposto atropelamento. No local, a PM encontrou com a equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que informou que o mesmo já havia vindo a óbito.

Segundo os agentes do 10° Batalhão da Polícia Militar, enquanto a equipe aguardava a chegada dos peritos, um jovem se aproximou do corpo, se identificando como primo da vítima. “Ele informou que tinha visto o parente na casa de uma mulher identificada como Caroline, que é sua vizinha, que inclusive morava na casa ao lado de onde o corpo foi encontrado. O mesmo mostrou ainda as marcas de sangue na frente do imóvel”, informou a PM, dizendo que o rapaz comentou que Caroline é conhecida por dopar jovens e assaltar.

Os agentes foram até a casa de Caroline, sendo recebidos pelo marido da suspeita. “Ele informou que João esteve na casa bebendo com os dois e que ele presenciou sua esposa colocando algo na bebida do jovem e que depois, roubou alguns pertences do mesmo”, disse o homem a polícia, completando: “Depois que ele o dopou, pediu que ele fosse embora, mas ele não queria. Ele pedia pra continuar bebendo. Ela então se irritou com ele e o colocou para fora, o agredindo com muita força. Lá no portão, ela começou a socar a cabeça dele, que caiu no chão”, relatou o homem.

Caroline, que tem dois filhos, foi encontrada dentro da residência, onde foi dada voz de prisão a suspeita. No local foram encontrados as meias, o tênis e um relógio digital da vítima. Foram encontrados também 11 caixas de papelão do medicamento Clonazepam (remédio neurológico indicado para crises epiléticas) de 2,5 mg/ml; seis frascos do vidro do mesmo medicamento vazio, um frasco de vidro do mesmo remédio contendo uma pequena quantidade, e R$ 100 em espécie.

Ela foi encaminhada para a 91ª DP, onde permanece presa e o caso segue para investigação.

O corpo de João foi encaminhado para o Instituto Médico Legal, onde passará por uma autópsia para saber as causas da morte e o que o mesmo teria ingerido no local.