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Importância da humanização no atendimento público de saúde é destacada por uma mãe, em Volta Redonda

Policlínica da Mulher e Maternidade do HSJB marcaram a história de Mariana de Souza com a chegada do segundo filho

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA
‘Confiança e competência!’. Duas palavras que resumem o nascimento de Pedro Castilho Santos Machado de Souza, de 5 meses. Ele nasceu na rede pública de saúde de Volta Redonda, na maternidade do Hospital São João Batista (HSJB). Quem nos conta esta história é Mariana Machado de Souza, de 34 anos, mãe de Pedro.
Há oito anos, ela teve um parto prematuro na rede particular, mas a segunda gestação foi diferente, graças ao acompanhamento na Policlínica da Mulher de Volta Redonda Dr. Júlio Pereira Gomes, onde Mariana foi acolhida desde o primeiro contato. Essa humanização fez toda diferença para a família. “Parece que você está em uma clínica particular. Toda a equipe é muito gentil e preocupada com as pacientes. Eu fui encaminhada para cá pela Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do Monte Castelo, por eu ter tido o primeiro parto prematuro, para investigar o porquê. Mas graças a Deus não achamos uma causa, minha gestação ocorreu normalmente. Fiz todos os meus exames pela prefeitura, sendo muito bem atendida e sou grata a isso”, disse.
Entre os exames realizados pelas gestantes um dos mais marcantes é, sem dúvida, a ultrassonografia 4D, que permite reproduzir a imagem tridimensional do bebê. Mariana ficou surpresa ao saber que a Policlínica da Mulher oferece o exame, algo que é inédito no Sistema Único de Saúde (SUS). Ela guarda com carinho a foto de Pedro ainda em sua barriga, quando ele nasceu, a mãe narrou que se encantou, pois o bebê era igualzinho à imagem emitida pelo exame. “Foi emocionante ver o rostinho dele pela ultrassonografia. Com isso, eu e meu marido Rafael vimos os primeiros traços e conversamos com quem ele se mais parecia. Observamos o formato do nariz, da boca e foi muito engraçado, porque quando ele nasceu vimos que ele estava igualzinho à imagem do ultrassom. Antes de passar por esse exame na policlínica, eu tinha até pesquisado o valor na rede particular e desisti devido ao alto custo”, comentou.

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Quem conta a história é Mariana Machado de Souza, de 34 anos, mãe de Pedro – Cris Oliveira/Secom

PARTO NATURAL NO HSJB
O atendimento humanizado na rede também fez toda a diferença na hora do nascimento de Pedro. O pai Rafael de Souza acompanhou todo o procedimento, desde a internação até a saída da mulher e do filho da maternidade. O parto era algo que preocupada bastante Mariana, devido à experiência que teve no passado. Depois de ter vivenciado o parto natural no Hospital São João Batista, ela recomenda a iniciativa para outras gestantes, justificando inclusive o curto tempo de recuperação no pós-parto.
“Eu tive uma cesariana no particular e tinha medo do parto normal por tantas coisas que você escuta. Quando fui para o hospital eu sabia que a rede pública incentiva o parto natural. Entrei em trabalho de parto e, desde o primeiro atendimento até o nascimento do Pedro, todos os profissionais que passaram por mim me deixaram muito tranquila em relação a tudo. Eu até achei que não demorou tanto, porque eu entrei à noite e ele nasceu na manhã do dia seguinte. A equipe toda me deixou muito confiante!”, relatou Mariana.
EMOÇÃO DE VER O SEGUNDO FILHO NASCER
O pai comentou sobre a emoção de ver o segundo filho nascer, pois não teve a oportunidade de acompanhar o primeiro parto da filha, Isabel Castilho Santos Machado de Souza, hoje com 8 anos.“A gente até protelou um pouco para ter o segundo filho, porque eu principalmente tinha muito medo. A nossa primeira filha nasceu prematura, e eu não vi o parto. A bebê ainda teve um problema pulmonar, eu cheguei na (UTI) Neonatal na hora em que estava acontecendo, então eu vi toda aquela cena. Isso me deixou um pouco assustado. Estar em um hospital novamente não foi tarefa fácil, mas quando vi o atendimento humanizado me surpreendi. A gente sempre acaba fazendo um comparativo entre a rede pública e a particular, e posso afirmar que não tem diferença nenhuma. O atendimento foi excelente do início ao fim. Só temos a agradecer!”, narrou Rafael.
A história de Pedro, contada pelos pais Mariana e Rafael, faz parte da série “Gratidão Não Prescreve”, que traz semanalmente relatos de pessoas gratas pelo atendimento recebido em algum serviço público ofertado pela Prefeitura de Volta Redonda.


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Entre os exames realizados pelas gestantes um dos mais marcantes é, sem dúvida, a ultrassonografia 4D – Cris Oliveira/Secom

MAIS DE 400 GESTANTES ACOMPANHADAS EM OUTUBRO
Quatrocentas e dez gestantes do pré-natal de alto risco foram acompanhadas no mês de outubro de 2024 na Policlínica da Mulher de Volta Redonda. No período de 1º de julho a 31 de outubro, foram realizadas 2.480 consultas médicas com ginecologistas obstetras; 237 com endocrinologistas e 215 com cardiologista para gestantes de alto risco.
As pacientes contam com sete especialidades: cardiologista, endocrinologista, mastologista, ginecologista, além de profissionais que cuidam das mulheres no climatério, com patologia cervical e de Pré-natal de Alto Risco (PNAR). Além das consultas médicas, as grávidas são acompanhadas por uma equipe multidisciplinar, com enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.
O espaço cuida totalmente da saúde da mulher e se tornou referência para o diagnóstico do câncer de mama e do colo do útero, além do acolhimento às gestantes de alto risco. Entre aparelhos disponíveis, estão ultrassonografia com capacidade de gerar imagens em 4D, que possibilita a reprodução imagem tridimensional do feto; vídeocolposcópio; eletrocardiógrafo; cardiotocógrafo e carrinho de parada; sonar; macas motorizadas; e balança digital para que os profissionais tenham maior precisão no diagnóstico e tratamento. A Policlínica da Mulher de Volta Redonda Dr. Júlio Pereira Gomes fica localizada na Rua Luiz Alves Pereira, número 30, bairro Aterrado.

 

 

 

 

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