Há dois dias, a diarista Alessandra de Freitas Portugal vive momentos de dor e desespero, em Volta Redonda. É que, depois de ela própria ter encontrado o corpo do filho enterrado em uma área no bairro São Sebastião, após uma semana de procura, ela teve que correr atrás para que a remoção fosse feita para o Instituto Médico Legal (IML). E mesmo diante da dor pela morte do filho, Haryson de Freitas, de 21 anos, Alessandra acreditava que o restaria seria só a saudade, mas o sofrimento prossegue. Isso porque, segundo ela, a espera agora é pela liberação do corpo para o sepultamento, que deve acontecer somente na próxima segunda-feira, 22. Serão mais dois dias de sofrimento.
Alessandra informou, ontem, ao A VOZ DA CIDADE que por determinação da Justiça, é necessário maiores informações sobre o caso, já que pelo fato do corpo já está em estado avançado de decomposição não teve como fazer o reconhecimento pelas digitais. “Mesmo eu tendo feito o reconhecimento do corpo pelas tatuagens e cicatrizes que ele tinha, não foi possível a liberação. Segundo eu fui informada, como as digitais não foram identificadas, é preciso maiores informações, pois como foi abeto um processo, se enterrar antes e houver necessidade o corpo pode ser desenterrado. Por isso, mesmo com toda a essa dor estou a espera, mas torcendo para que isso acabe logo, pois a essa espera é muito sofrimento para uma mãe. Quero enterrar meu filho para que ele tenha seu descanso”, disse a mãe, emocionada, lembrando que a liberação pode acorrer na tarde de segunda-feira.
Vale lembrar que, a dor da diarista começou no último dia 9 quando o filho dela desapareceu. E depois de comunicar a polícia, ela própria decidiu correr atrás para encontrar o jovem. E foi nesta semana que, depois de uma informação ela foi até uma fazenda no bairro onde, após escavar, encontrou o corpo do filho. Como nas proximidades ela encontrou projeteis, garante que o filho foi assassinado a tiros e depois enterrado. E mesmo depois de ter feito a comunicação à polícia e ao Corpo de Bombeiros, a remoção não aconteceu. Só foi feita pelo fato da grande repercussão que o caso teve. E agora, o corpo segue no IML.