BARRA MANSA
A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) está enfatizando a importância das ações dos dispositivos, neste mês, com enfoque nas campanhas ‘Setembro Amarelo’. A iniciativa visa à conscientização e prevenção ao suicídio e a luta pela inclusão das pessoas com deficiência (PcD).
Segundo destacou o secretário Municipal de Assistência Social, Fanuel Fernando, durante este mês, a secretaria vem abordando a relação entre o respeito aos direitos fundamentais de forma igualitária, além do bem-estar psicológico das pessoas. Lembrou que, garantias de direitos são instrumentos legais e sociais que asseguram a dignidade humana, como o acesso à educação, saúde, trabalho, liberdade, privacidade e igualdade.
DIREITOS SÃO RESPEITADOS
Quando esses direitos são respeitados, criam-se condições mais propícias para o Fanuel destacou ainda sobre o desenvolvimento de uma saúde mental saudável. Ressaltou também que o mês evidencia ainda a luta pela inclusão das pessoas com deficiência. “Como nos serviços prestados no Centro de Referência de Assistência Social (Creas), quebrando barreiras preconceituosas que a sociedade impõe, despertando a autonomia e elevando a autoestima dos indivíduos”, disse o secretário.
Também falou sobre a importância das garantias de direitos para todos, incluindo o cuidado com a saúde mental, o diretor de Proteção Social Especial, Thiago Félix. Explicou que as pessoas que vivem em condições de vulnerabilidade, como aquelas em situação de pobreza, minorias étnicas, grupos LGBTQIA+ e população em situação de rua, frequentemente enfrentam discriminação, violência e exclusão social. “Essas experiências não apenas geram um sentimento de impotência e desesperança, mas também podem levar a uma série de problemas de saúde mental, incluindo ansiedade, depressão e transtornos de estresse pós-traumático”, destacou.
A assistente social e coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), Liviane Martins, enfatizou que o Ceam tem um trabalho contínuo com vítimas de violência psicológica, salientando a saúde mental e a prevenção de suicídios. “Totalizamos, de janeiro até agosto, 2.300 atendimentos. São 958 mulheres cadastradas no dispositivo e 74 em acompanhamento. Os nossos serviços também visam promover a qualidade de vida, dignidade e resiliência para resolver conflitos, além da capacidade de lidar com desafios e mudanças na vida cotidiana”, concluiu