VOLTA REDONDA
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, Edimar Miguel, colocou em votação a reforma do estatuto que democratiza a entidade sindical. A votação aconteceu na Praça Juarez Antunes, no bairro Vila Santa Cecília, das 7 horas às 17h30min, com a participação de 110 votantes associados. Desse total, 68 trabalhadores votaram para a aprovação da reforma, enquanto 41 disseram não e um apenas optou para anular o voto.
Para o presidente do Sindicato, a assembleia de alteração do estatuto do Sindicato dos metalúrgicos do Sul fluminense contou com uma grande participação dos trabalhadores que acreditam no trabalho da atual diretoria. “Parabéns. A democracia verdadeira é aquela que o trabalhador entra no sindicato e contribui com os avanços democráticos”, declarou o presidente, lembrando que alguns tentaram impedir, mas o bem venceu mais uma vez para fortalecer a entidade.
ASSEMBLEIA MANTIDA PELA JUSTIÇA
Vale lembrar que a assembleia, para resgatar o estatuto, foi mantida por determinação da Justiça. De acordo com o presidente do Sindicato, foi uma votação histórica onde ele abre mão do poder e distribui entre todos os diretores, principalmente aos anistiados. Para ele, é a democracia de volta ao sindicato. “É um dever que está começando a ser cumprido, já que ainda falta muita coisa para fazer. Mas já é o começo”, declarou o presidente do Sindicato.
Edimar explicou ainda, que no estatuto que estava valendo, somente sete membros da executiva votavam e administravam o sindicato, enquanto os outros só estavam como figura decorativa. Não tinham o poder nenhum na gestão do sindicato. Lembrou também, que os trabalhadores, em sua maioria, aprovaram na verdade, o retorno do estatuto original que era utilizado pelo então presidente, Juarez Antunes (falecido) nas décadas de 80, 90. “Trata-se do estatuto original que dá poder de decisão a todos os diretores e não só aos membros executivos. Com a votação, muda a relação da diretoria em relação à gestão do sindicato. Agora todos os diretores são responsáveis pela gestão. Nada mais justo”, concluiu o presidente.
