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Presidente do Sindicato da Construção Civil fala sobre as negociações com o patronal

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA
No último dia 9, os trabalhadores da Construção Civil de Volta Redonda e Região analisaram, votaram e rejeitaram a proposta do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário (Sinduscon) da Região Sul Fluminense para a Convenção Coletiva 2024/2025. Foi a segunda rejeição dos trabalhadores, através de assembleia digital. Uma aconteceu no dia 27 de junho e esta, que foi considerada recorde de participação pelo sindicato. Um total de 2.756 trabalhadores, (58%), disse não à proposta do patronal e, 1996, sim, (42%).
O presidente do Sindicato, Zeomar Tessaro, informou ao A VOZ DA CIDADE que, assim que encerrou a segunda votação, no dia 9, comunicou o resultado da reprovação da proposta dos trabalhadores à presidência do Sinduscon. “O Sinduscon recebeu o ofício, mas ainda não se pronunciou sobre novas negociações. Com a reprovação da proposta, prosseguem as negociações até o fechamento da convenção coletiva 2024/2025 da categoria”, informou Tessaro, lembrando que está aguardando a manifestação do patronal para voltar à mesa de negociação. “estamos na expectativa de uma reunião para chegar a uma nova proposta”, completou sindicalista.
SEGUNDA PROPOSTA REPROVADA
Os trabalhadores reprovaram a segunda proposta patronal de 5% aplicado na tabela salarial, inclusão de algumas novas funções, 4% de reajuste para quem ganha acima da tabela salarial, cesta básica R$ 580 (5,45%), dentro da indústria e R$ 300 (11,11%), fora da indústria, multa da PLR (para empresas que não implementar o programa), R$ 800 Profissionais (11,90%) e R$ 700 Ajudantes (8,50%). O principal impasse, segundo o presidente do Sindicato, está no valor da cesta básica e na multa PLR.
A primeira proposta reprovada foi a de 4% de reajuste salarial, 4% na cesta básica, 4% na multa da Participação dos Lucros e Resultados (PLR), 4% no valor da refeição e 4,5% de reajuste no piso de ajudante, o que segundo o Zeomar Tessaro, não atende as expectativas da categoria. A pauta dos trabalhadores reivindica a reposição da inflação acumulada no período de 1º de julho de 2023 a 30 de junho de 2024, mais 5% de ganho real nos salários. Além de ampliar os ganhos na cesta básica, na multa da Participação dos Lucros e Resultados (PLR), entre outros benefícios.
O sindicalista declarou que vem conversando com as comissões de trabalhadores de várias empresas e alertando a categoria sobre as dificuldades com o patronal nessa campanha salarial.


 

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