PORTO REAL
Pouco antes da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Porto Real na manhã desta quarta-feira, os vereadores foram informados de uma decisão judicial. Como estavam ocupados os cargos de presidente por Renan Márcio e 2º secretário por Ronário de Souza, a decisão apontou para eleição apenas para os demais que estavam vagos.
Segundo informação, quem entrou com mandado de segurança foi Renan, alegando que estava apenas afastado e não tinha perdido seu mandato.
Com isso, foi feita a eleição para os cargos de 1º vice-presidente, 2º vice-presidente e 1º secretário. Foram eleitos Carlinhos Tchaia como 1º vice-presidente, Fábio Maria como 2º vice-presidente e Diego Graciani como 1º secretário.
Renan e Ronário estão afastados por 90 dias. A juíza Priscila Dickie, da Vara Única da Comarca de Porto Real e Quatis, no último dia 11, acatou o pedido feito pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo de Resende, por meio de uma Ação Civil Pública, por Ato de Improbidade Administrativa movida pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, contra os dois vereadores, por suposto esquema de vantagens indevidas, a chamada ‘rachadinha’.
Eles ocupavam cargos na mesa e os demais integrantes saíram da composição antes mesmo da posse, por divergências. Essa situação foi parar na Justiça e a mesa ficou sem três cargos por mais de um ano.
Faziam parte da antiga Mesa Diretora, Elias Vargas, que era 1º vice-presidente, Tchaia que era 2º vice-presidente, e Juan Pablo, 1º secretário.
Com o presidente afastado Tchaia deve comandar os trabalhos do Legislativo. Ele deve, inclusive, convocar os suplentes para os lugares de Renan e Ronário.