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Ambientalistas de Volta Redonda farão consulta à Agência Nacional de Mineração sobre a Pedreira da Voldac

Por Tânia Cruz

VOLTA REDONDA
Após a 20ª trilha guiada na Pedreira da Voldac, no último fim de semana, ambientalistas de Volta Redonda e estudantes do Pré Vestibular Cidadão do MEP sugeriram consulta à Agência Nacional de Mineração (ANM), sobre a situação do local abandonado. Para o advogado, conselheiro e articulador educacional do MEP, Pedro Paulo Vidal, área como essa, deixa claro a necessidade de ser protegida.
Pedro ressaltou também, que na verdade, a área nunca deveria ter sido agredida. “Aqui é um espaço recheado de ciências, de sociologia na sua história, estou fascinado. Saímos daqui com o indicador de comunicar à ANM, responsável por registros de solos para aproveitamento de substâncias, como cascalhos, areias e saibro para uso na construção civil, para que aponte caminhos para ‘liberação’ da área para o projeto proposto pelo MEP, já bem incorporado na sociedade”, afirmou Pedro Paulo.
IMPORTÂNCIA E BELEZA FA PEDREIRA
Outra que destacou a importância e a beleza da pedreira foi a parlamentar Juvenil da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e estudantes do Pré Vestibular, Catarina Brandão. Disse que, deparar com tanta beleza da natureza na Pedreira da Voldac é excepcional. “Estar diante de toda essa beleza natural me faz perguntar o que podemos fazer. Ocorreu que a partir do dia 24 de junho será anunciado as inscrições para a 15ª edição do Parlamento Juvenil da Alerj, creio uma oportunidade para nós jovens levarmos propostas para discussão da para preservação da Pedreira Voldac”, sinalizou a jovem estudante.
O doutor em ecologia e membro da equipe socioambiental do MEP, Fernando Pinto, declarou que, localizar a coruja Jacurutu, mais uma vez neste local, serve para provar que a área atua como refúgio da fauna. O registro da presença dela desde 2018, mostra que a moradia dela na pedreira aponta também para a longo prazo fazer o monitoramento populacional do da espécie rara no Brasil. “A coruja é indicador de qualidade ambiental para que a área seja preservada”, explicou o
VR NA ‘TRILHA CLIMA – O G20’
Na sequência das reflexões sobre as questões socioambientais, em Volta Redonda, os ambientalistas do MEP, a pedido da Coordenadoria da Juventude de Volta Redonda, acolheram, nesta segunda, dia 17, oficina sobre questões climáticas. Nos dois Núcleos de Ensino do Movimento, Tema – “Mudanças climáticas, transição energética e desenvolvimento sustentável”, com o professor Thiago Fonseca da Costa , e “Inovação e futuro do mundo do trabalho”, com o professor Rafael de Paiva Lima, ambos ligados ao Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA). A atividade faz parte da agenda de eventos direcionados aos Diálogos Regionais do Grupo de engajamento de Juventude, articulado junto ao grande encontro do G20, em novembro.

 

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