>

Serviço pioneiro em Volta Redonda é lembrado pela prefeitura no Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita

Por Tânia Cruz

VOLTA REDONDA
No Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita, celebrado nesta quarta-feira, dia 12, a Prefeitura de Volta Redonda lembra que foi pioneira no atendimento de cardiologia pediátrica pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Há mais de 20 anos, a Rede Municipal de Saúde disponibiliza o serviço, que hoje é ofertado no Hospital Municipal Dr. Munir Rafful (HMMR), o Hospital do Retiro e no Programa Follow-Up para recém nascidos de alto risco. Além disso, as gestantes do município também contam com o exame de ecocardiografia fetal pelo SUS.
De acordo com a médica cardiologista pediátrica, Fátima Casal, que atua no Hospital do Retiro e no Follow-Up, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 130 milhões de crianças no mundo tenham algum tipo de cardiopatia congênita. Uma relação de um caso a cada cem nascimentos, segundo a American Heart Association, chegando a 1,35 milhão de doentes por ano. No Brasil, nascem aproximadamente 29 mil crianças com cardiopatia congênita, que é considerada a terceira maior causa de mortalidade infantil. “Diante das dificuldades de acesso destes pacientes ao serviço especializado no país, Volta Redonda merece destaque. No Hospital do Retiro, o departamento de pediatria conta com o serviço de cardiologia pediátrica, que segue sendo referência na região, e também com equipe multiprofissional para o atendimento de aproximadamente 650 crianças por ano”, disse a médica, lembrando a importância do diagnóstico precoce.
DEMANDA PARA O EXAME DE ECOCARDIOGRAFIA FETAL
A demanda para o exame de ecocardiografia fetal vem da Policlínica da Mulher, que atende às gestantes de alto risco e o tratamento clínico da cardiopatia congênita é feito conforme o quadro que a criança apresenta.
Algumas cardiopatias congênitas não necessitam de tratamento, uma vez que podem apresentar cura espontânea. Porém, as cardiopatias que evoluem de forma mais grave geralmente apresentam a opção de tratamento cirúrgico, que podem ocorrer no período neonatal, lactente ou criança maior, conforme a necessidade. Em outros casos, as cardiopatias são corrigidas por procedimento hemodinâmica (minimamente invasivo). “O acompanhamento pré-natal bem feito e a manutenção de hábitos saudáveis pela gestante são importantes para a saúde do feto. Mas a atenção especializada em Saúde é fundamental para o diagnóstico e tratamento das cardiopatias congênitas”, reforçou a cardiologista pediátrica Fátima Casal.

 

Centralizar Anúncio

você pode gostar

Deixe um comentário

Endereço: Rua Michel Wardini, nº 100

Centro Barra Mansa / RJ. CEP: 27330-100

Telefone: (24) 9 9974-0101

Edição Digital

Mulher

Últimas notícias

Jornal A Voz da Cidade. Todos direitos reservados.

Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda com o uso de cookies. Aceitar todos