VOLTA REDONDA
A Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos (SMDH) de Volta Redonda realizou nessa semana uma plenária com a sociedade civil para a construção do Plano Municipal de Políticas de Direitos Humanos. O evento aconteceu no auditório do Instituto de Educação Professor Manuel Marinho, na Vila Santa Cecília. Participaram também representantes de secretarias e autarquias municipais, de universidades e outras instituições.
A secretária de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos, Glória Amorim, considera “um momento histórico” a construção deste 1º Plano Municipal de Direitos Humanos. “É um momento histórico para todos nós pelo passo que estamos dando. As pessoas têm que ser respeitadas nos seus direitos e temos que atender elas, respeitando suas diferenças. Acho muito importante esse diálogo para superar as dificuldades que existem e fazer o lançamento do plano municipal. Poucos municípios conseguiram avançar e colher o que estamos plantando e construindo em políticas públicas”, enfatizou.
Para se tornar uma realidade, o Plano Municipal de Políticas de Direitos Humanos de Volta Redonda conta também com o apoio do executivo municipal. O último encontro sobre o tema promovido pela Secretaria de Políticas para Mulheres e Direitos Humanos ouviu os gestores públicos no auditório da prefeitura.
A coordenação de trabalho do Plano Municipal de Direitos Humanos é da Secretaria Municipal de Políticas para Direitos Humanos (SMDH) através da pasta de Políticas para os Direitos Humanos.
A escuta para construção do Plano Municipal de Direitos Humanos
A SMDH está fazendo uma série de escutas qualificadas da sociedade civil organizada, com a contribuição de estagiários do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), através de entrevistas presenciais e online. Todo o processo é coordenado pela secretaria, através da pasta de Promoção dos Direitos Humanos.
O objetivo é receber mais propostas e concluir a minuta do plano, que será apresentada na Conferência Municipal do dia 5 de junho, para ser referendada pela população, instituições e gestão pública presentes e, em seguida, o documento aprovado será entregue ao prefeito Antonio Francisco Neto.
O professor Luis Henrique Abegão, diretor de Ciências Humanas e Sociais do Campus da UFF no Aterrado, lembrou que o plano municipal trabalha com subsídios baseados nos quatro dos seis eixos do plano nacional, aproveitando os temas que estão diretamente ligados aos municípios. “O Plano Nacional de Direitos Humanos é enorme, totalmente aberto, selecionamos tudo que é possível executar no município, o que pode ser implementado dessas ações”, explicou o professor.