FORTALEZA/RIO DE JANEIRO
Apenas quatro dias após a humilhante derrota para o Criciúma, pelo Campeonato Brasileiro, pelo placar de 4 x 0, dentro de casa, que culminou com a saída do técnico Ramón Díaz, o Vasco já precisa mudar o foco para uma decisão por outra competição.
Ainda tentando juntar os cacos dos últimos dias conturbados e sob o comando do interino Rafael Paiva, o Cruz-Maltino encara o Fortaleza, às 19 horas, desta quarta-feira, 1º de maio, na Arena Castelão, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil.
Contra um adversário complicado, o objetivo, é claro: voltar vivo para decidir o confronto no Estádio São Januário.
Após passar por Marcílio Dias e Água Santa nas fases iniciais da Copa do Brasil, o sorteio da terceira fase colocou o Fortaleza no caminho do Vasco. Pelo ranking da CBF, o Cruz-Maltino ficou no pote b do último sorteio da competição e assim, teoricamente estava entre os clubes menos qualificados e poderia pegar adversários mais complicados, como, de fato, aconteceu.
O Vasco da Gama enfrenta o Fortaleza no seu pior momento neste começo de temporada. Depois da eliminação para o Nova Iguaçu na semifinal do Campeonato Carioca, o Cruz-Maltino começou o Campeonato Brasileiro com apenas três pontos conquistados em quatro rodadas. Para completar, além da humilhante derrota para o Criciúma, em casa, no último sábado, a equipe ainda se viu envolto em um polêmico pedido de demissão de Ramón Díaz.
O técnico comunicou a sua saída no vestiário, mas, após o clube anunciar que o argentino estava deixando o clube, Ramón afirmou que não havia pedido demissão e que ficou sabendo da decisão pelo X (Twitter). Pouco depois, o Vasco reforçou que a decisão partiu do treinador, conforme informações do staff do clube presente no vestiário.
Mesmo com toda a polêmica na noite de sábado, o imbróglio envolvendo a família Díaz (Ramón e Emiliano) só teve um ponto final na última segunda-feira, dia 29 de abril. Isso porque, arrependido da decisão, o treinador tentou contatos para conversar com a diretoria da SAF do Vasco. O CEO vascaíno, no entanto, se manteve irredutível e não reconsiderou o pedido do experiente técnico argentino.