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Agricultura, pesca e desenvolvimento estão nos planos de Essiomar Gomes

Por Andre
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Filiado há 22 anos no Partido Progressista (PP), Essiomar Gomes virá para a disputa neste ano para deputado estadual. Ele já foi vice-prefeito de Angra dos Reis, presidente da Fundação Instituto de Pesca no Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) e superintendente federal no Estado do Rio de Janeiro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disputando sua terceira eleição para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), vem para essa disputa acreditando em toda a experiência adquirida ao longo dos anos.

“As pessoas podem estar até desmotivadas, mas é preciso separar políticos de políticos, pessoas boas de más. Nessa eleição para mim o diferencial é que a classe política está muito desgastada e estar sem mandato é muito bom porque tenho meus trabalhos realizados”, disse, completando que deixou no início do mês o cargo de superintendente do Ministério da Agricultura, por conta do período de desincompatibilização.

Vice-prefeito de Angra dos Reis de 2013 a 2016 ocupou o cargo de prefeito por um período e destacou que foi muito importante para ele. “Foi por um pouco tempo, mas mostrei um pouco o que e como gostaria de fazer. Como vice-prefeito não posso dizer a mesma coisa porque só consegue trabalhar na ausência do prefeito, mas posso afirmar que todas as vezes que o município precisou do meu trabalho estive presente”, lembrou Essiomar, que é comerciante.

Com os cargos que ocupou, Essiomar Gomes destaca que adquiriu experiências. Essas que serão seu foco de trabalho, caso seja eleito na Alerj. O pré-candidato lembrou algumas realizações à frente do Ministério da Agricultura. “Uma das mais importantes é voltada para emendas. Os estados têm muitas emendas de deputados federais e em dezembro liguei para todos do estado falando da importância em destinar para os municípios verba para agricultura, pesca e abastecimento. Conquistamos R$ 68 milhões em emendas, onde o deputado federal Julio Lopes, através de emenda de bancada, conseguiu R$ 46 milhões. Isso para mim como superintendente e para o setor de agricultura está sendo muito importante”, resumiu Essiomar, completando que as emendas serão revertidas em equipamentos as cidades e aos produtores e manutenção de estradas

Além disso, como outra conquista citou o fato do Ministério da Agricultura ter se feito presente, nesses quase dois anos que esteve à frente do cargo dentro dos municípios.  E isso para reverter percentuais que tiram verba do Estado do Rio de Janeiro tem sido muito importante. Essiomar Gomes explicou que o Rio está no ranking de produção nacional com 0,5% e, em contrapartida é o segundo maior consumidor do país. “Quando vamos buscar recursos tinha esse peso e não conseguíamos em Brasília porque enviavam para quem produzia mais. Temos bem mais do que esse índice, mas a nossa produção não estava legalizada. Criamos uma equipe dentro do ministério que saia em campo visitando as prefeituras informando a respeito do selo de produção municipal. Tínhamos antes quatro cidades com selo, agora são 28. Há ainda trabalho a ser feito, mas começamos bem”, afirmou, completando que existe ainda o selo de inspeção federal, possibilitando além da venda no estado, mas em todo o país. Já entraram oito cidades com pedido de adequação no ministério.


Com as legalizações, Essiomar afirma que a arrecadação no Estado cresceu, porque ao invés de escoar por outros estados, o produtor, com os selos e outras ações, passava a arrecadar na própria cidade, deixando toda a receita no Estado do Rio de Janeiro.

Se eleito, afirma que terá como prioridade três frentes: agricultura, pesca e comércio. “A pesca é outro setor que tem uma importância monstruosa no estado e não é reconhecido como deveria”, lembrou. A respeito do comércio, Essiomar destacou que a qualificação da mão de obra é de suma importância. Ele mesmo faz parte de um dos principais sistemas que mais qualifica, que é o Senac, como integrante do Fecomércio.

ICMS

Um dos pontos que chamou a atenção de Essiomar no tempo em que ficou no cargo do Ministério da Agricultura foi à taxa que o estado tem com ICMS. “Aqui são 20%, em Minas Gerais menos de 12%, Espírito Santo 8%. Isso acaba obrigando o produtor a ficar na informalidade”, disse, lembrando que esse é um ponto que pretende lutar caso conquiste uma cadeira na Alerj.

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